Representação do advogado para afastamento dos promotores foi, entretanto, arquivada pelo CNMP
A primeira sessão foi novamente adiada, nesta segunda-feira (2). O motivo, desta vez, se deu pelo fato de a defesa de Maurício Sampaio, o advogado Luiz Carlos da Silva Neto, ter abandonado o local do júri. A audiência deverá acontecer em julho deste ano.
A defesa de Sampaio, que assumiu o caso há cerca de 20 dias, já havia afirmado, no último dia 25, que entraria ações junto ao concelho Nacional de justiça .
“Estou vendo barbaridades nesse processo, em que foi ceifado o direito do réu de se defender”, justificou, na data, o advogado. “Se o juiz insistir em fazer esse júri com esses membros do Ministério Público, nós não avançaremos na confecção desse julgamento porque entendo que tanto o juiz quanto o Ministério Público são parciais e devem se afastar do processo”, acrescentou a defesa de Sampaio.
A primeira sessão foi adiada pela terceira vez em março. A decisão se deu pelo fato de Ney Moura Teles, advogado do empresário, que acompanhava o caso desde o início, ter deixado o caso às vésperas do julgamento. Seu substituto à época, Thales Jayme solicitou, entretanto, um prazo para analisar o processo, acatado pelo juiz. Anterior a isso, a audiência teria sido adiada em razão da pandemia da Covid-19.
O jornalista Valério Luiz foi assassinado em 5 de julho de 2012, na porta da então Rádio 820 AM, hoje Rádio Bandeirantes, onde a vítima trabalhava como comentarista esportivo. Segundo o Ministério Público, o homicídio teria sido motivado pelas críticas do jornalista à diretoria do Atlético Clube Goianiense.