Demóstenes Torres deixa a defesa de Anderson Torres

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Demóstenes Torres deixa a defesa de Anderson Torres
07-03-2023
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Anderson é ex-ministro de Justiça do governo Bolsonaro e ex-secretário de Defesa do DF. Ele teve prisão decretada após ato antidemocrático em Brasília, em 8 de janeiro.

O ex-senador e advogado Demóstenes Torres deixou a defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do DF. A decisão foi tomada na noite de segunda-feira (6) durante uma reunião com os demais advogados. “Foi uma decisão coletiva”, explicou.

Demóstenes entrou no grupo de Advogados em Janeiro. Anderson Torres teve a prisão decretada após o ato antidemocrático que terminou na invasão do Congresso, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto, em 8 de janeiro.

Demóstenes, que é advogado conceituado e procurador do Ministério Público de Goiás, disse que foi convidado na época por outra advogada que integra a banca de Torres. “Aceitei desde que fosse pro bono, ou seja gratuitamente”, esclareceu.

Prisão

O ministro Alexandre de Moraes atendeu um pedido da Polícia Federal, em janeiro, e determinou a prisão de Anderson Torres por entender que houve omissão e conivência ao não atuar para conter os terroristas e evitar a destruição nas sedes dos poderes da República.

Demóstenes foi senador de Goiás de 2003 até 2012, quando foi cassado por quebra de decoro parlamentar. Na época, ele foi acusado de ter usado o mandato para favorecer o contraventor Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. Em troca, teria recebido vantagens indevidas.

Denúncia

Na denúncia contra Demostenes , instaurada em junho de 2013, ele respondia pelos crimes de corrupção passiva e advocacia privilegiada. Ambos tinha relação com as investigações das Operações Vegas e Monte Carlo, realizadas entre 2008 e 2012.

Na época, o MP-GO afirmou que o político recebeu vantagens, como viagens, bebidas caras, eletrodomésticos de luxo eletrodomésticos de luxo e recebimento de R$ 1,52 milhão.

Em outubro de 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou a validade das provas obtidas em gravação eletrônicas envolvendo  o ex-senador. Diante da medida, em junho de 2017, o Tribunal de Justiça arquivou o caso.

No mesmo ano, reassumiu o cargo de procurador no Ministério Público do Estado de Goiás, mas se aposentou pouco tempo depois. Desde então, se dedica à advocacia.

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