Garota diz ter sido atacada quando saía da escola, em Cristalina, GO.
Detido em flagrante, um dos suspeitos foi indiciado por estupro.
Dois soldados do Exército Brasileiro são suspeitos de estuprar uma estudante de 20 anos em Cristalina, no Entorno do Distrito Federal. A vítima relata que foi abordada depois que saiu da escola técnica onde estuda, na noite do último dia 19.
“Eles me abordaram com uma arma na cintura e falaram: ‘Passa o dinheiro’. Aí reviraram minha bolsa tudo e não encontraram dinheiro, não encontraram nada. Eles falaram assim: ‘Não tem dinheiro não, né? Então, vamos ali’”, conta.
O cado da Polícia Militar Heber Passos, que estava fora do expediente, viu a moça ser conduzida chorando pelos dois homens. Logo que retornou para verificar o que estava acontecendo, ele foi procurado pelo namorado da vítima, que falava com ela ao celular quando a moça foi abordada pelos criminosos.
Manobrei meu veículo, fui abordado pelo namorado da vítima que disse que ela estava sendo roubada por dois indivíduos. Coloquei ele dentro do meu veículo. A vítima estava em uma rua erma, bem escura, no que eu foquei o farol alto um dos suspeitos já correu”, disse o cabo.
O policial atirou na perna de um dos criminosos, que foi preso em flagrante. Devido à ação do namorado e do cabo, a relação sexual não foi consumada.
A Polícia Civil já concluiu a investigação em relação ao soldado e, mesmo não tendo penetração, ele foi indiciado por estupro. O inquérito foi remetido para o Ministério Público. O suspeito está detido no Comando da Terceira Brigada de Infantaria Motorizada de Cristalina à espera de decisão da Justiça.
A participação do outro soldado ainda é apurada. De acordo com o delegado Cássius Zambó, a polícia instaurou um inquérito suplementar. “As investigações vão continuar para poder saber se há ou não ligação com o estupro praticado por meio do outro soldado”, informou.
Em depoimento à Polícia Civil, o soldado confessou que roubou o celular da vítima. O Exército informou, em nota, que ele cumpriu sansão disciplinar por 72 horas, conforme determina o Regulamento Disciplinar da corporação.
g1 goias