Estudante de medicina é suspeito de dar golpes de mais de R$ 200 mil ao fazer falsa validação de diplomas para servidores

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Estudante de medicina é suspeito de dar golpes de mais de R$ 200 mil ao fazer falsa validação de diplomas para servidores
16-03-2021
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Vítimas de Caldas Novas conheceram suspeito enquanto faziam mestrado no Paraguai. Lá, ele ofereceu a validação dos diplomas para o Brasil por R$ 15 mil, cada. Após investigação, polícia comprovou que documentos são falsos.

Um estudante de medicina, de 33 anos, é suspeito de aplicar golpes totalizando mais de R$ 200 mil ao fazer a falsa validação de diplomas para servidores de Caldas Novas, na região sul de Goiás. Segundo a polícia, as vítimas conheceram o suspeito enquanto faziam um mestrado no Paraguai. Lá, ele ofereceu fazer a validação dos diplomas para o Brasil por R$ 15 mil, cada. Após investigação, a polícia comprovou que os documentos são falsos.

O não conseguimos  localizar a defesa do suspeito, pois o nome dele não foi divulgado pela Polícia Civil. Em depoimento ao delegado, o suspeito confessou o crime.

O inquérito policial foi concluído na última terça-feira (9). Segundo o delegado Rogério Moreira, da Delegacia de Polícia (DP) de Caldas Novas, ao menos 15 pessoas procuraram a delegacia para denunciar que foram vítimas. Cada uma das vítimas disse que pagou R$ 15 mil ao suspeito, o que totaliza o montante de R$ 225 mil.

“É um curso legal no Paraguai, mas que não tem validade no Brasil. E o que esse suspeito oferecia era essa validação. Elas precisavam convalidar os referidos cursos em território nacional. Ele fazia contato com essas vítimas, ele recebia os valores na sua conta pessoal, e entregava o diploma falso”, disse o delegado.

Segundo o delegado, os crimes aconteceram em 2019, no Paraguai. Na época, o estudante cursava medicina no local e foi quando ele conheceu as vítimas, que estavam fazendo um curso de mestrado no país. O suspeito, então, prometeu às vítimas que faria a convalidação dos diplomas no Brasil ao custo de R$ 15 mil cada.

Após receber dezenas de denúncias no ano passado, a Polícia Civil de Caldas Novas iniciou uma investigação, que comprovou a fraude. Conforme o investigador, as próprias universidades onde as vítimas realizaram os mestrados negaram as emissões dos documentos, e disseram que não tem autorização para convalidar certificados no Brasil.

As vítimas, segundo o delegado, são servidores municipais e estaduais das áreas da saúde e da educação de Caldas Novas. Elas pagaram pela certificação, pois, alegaram que, caso o diploma fosse convalidado, os servidores poderiam conseguir uma gratificação salarial.

Segundo o delegado, após tomar ciência da investigação, o suspeito, que atualmente cursa medicina na Bahia, se apresentou espontaneamente na delegacia no final do ano passado, quando confessou o crime.

Com a conclusão do inquérito, o estudante foi indiciado por estelionato e falsificação de documento público. Os autos foram encaminhados ao Poder Judiciário e, se ele for condenado, poderá cumprir pena de até 5 anos de prisão.

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