GO: líder de grupo que roubava gado é condenado a 64 anos de reclusão

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GO: líder de grupo que roubava gado é condenado a 64 anos de reclusão
22-03-2022
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Decisão da juíza Placidina Pires também ordena que réu deverá restituir o prejuízo de R$ 240 mil a vítimas que não recuperaram bens em Goiás

Goiânia – Acusado de liderar organização criminosa que atuava com roubo de Gado no inetrior de Goiás, Ronaldo  da Silva foi condenado a 64 anos e 10 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado. De acordo com a sentença, ele roubou mais de 500 animais, que, posteriormente, foram levados a leilão com notas fiscais falsas.

Adecisão  é da juíza Placidina Pires, titular da Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores da comarca de Goiânia. A sentença foi publicada pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) na segunda-feira (21/3). Os crimes foram praticados em 2019.

Ronaldo também deverá restituir o prejuízo a vítimas que não conseguiram recuperar os bens, avaliado em mais de R$ 240 mil, por causa dos crimes. Ele é acusado de liderar centenas de furtos e assaltos no ano de 2019, praticados na zona rural de Porangatu, Hidrolina, Itaguaru, Uruaçu e São Luiz do Norte.

Medo entre moradores

Segundo Inquérito policial  a organização foi a “mais bem estruturada que já atuou em Goiás” e causou grave temor aos moradores da zona rural nas regiões por onde passou. O grupo chegou a empregar armas de fogo e ameaças para render fazendeiros, que, de acordo com a decisão, foram mantidos em cativeiro durante os roubos.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), havia uma “hierarquia no grupo, com nítida divisão de tarefas e funções”. Parte era encarregada dos roubos e furtos, enquanto outra era responsável por transportar e esconder, e, por fim, a última ficava a cargo de comercializar os semoventes, bem como esconder a origem ilícita.

“Rede criminosa”

Ainda de acordo com a acusação, os três núcleos da organização criminosa interagiam e dialogavam, “formando assim uma verdadeira rede criminosa, com estrutura permanente e compartimentada, com objetivo de obter vantagem econômica direta e indiretamente com a prática dos crimes já mencionados”.

Segundo o MPGO, Ronaldo  estaria, justamente, no comando dessa articulação. Além de dar ordens aos demais integrantes, ele costumava participar de roubos e era proprietário de dois imóveis rurais, nos quais o gado era escondido até o momento da venda nos leilões.

 

Para restituir o valor dos bens às vítimas, a juíza também determinou o sequestro de bens do réu. São eles: um veículo reboque, uma camionete, um carro, um caminhão e as cabeças de gado encontradas em suas duas propriedades rurais no município de Indiara.

Os demais integrantes tiveram o processo desmembrado e foram condenados em sentenças separadas.

não encontramos  contato da defesa de Ronaldo até o momento em que este texto foi publicado, mas o espaço segue aberto para manifestações.

 
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