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Sete fugitivos foram condenados pelo STF a mais de 10 anos de prisão por participação na tentativa de golpe de estado no 8 de Janeiro
Ao menos 51 pessoas suspeitas de participar dos atentados golpistas de 8 de janeiro têm mandados de prisão em aberto ou fugiram do País, aponta levantamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e Conselho Nacional de Justiça. As informações foram publicadas pelo portal UOL. Uma goiana está na lista dos fugitivos.
O jornal revelou que sete dos fugitivos que já foram condenados pelo STF a mais de 10 anos de prisão por participarem de tentativa de golpe de estado no 8 de Janeiro.
Moradora de Goiânia, Rosana Maciel Gomes, 50 anos, foi condenada a 14 anos de prisão por abolição violenta do estado democrático de direito e dano qualificado, entre outros crimes. A PGR apontou participação dela na depredação de prédios públicos em 8 de janeiro. Ela negou e disse ter entrado no Palácio do Planalto porque helicópteros lançavam bombas de gás de efeito moral.
Foragida desde 15 de janeiro, quando não compareceu ao juízo, ela foi presa e colocada em liberdade condicional ao uso da tornozeleira eletrônica. De acordo com a reportagem, ela fugiu para o Uruguai por meio da fronteira em Santana do Livramento (RS), a 2.145 km de seu endereço. Depois do Uruguai ela teria se deslocado para a Argentina.
Também entre os fugitivos está o músico de 59, morador de Blumenau, em Santa Catarina. Ângelo Sotero foi condenado a 15 anos e meio de prisão. Ele chegou a passar alguns meses na prisão, mas foi solto com o uso de tornozeleira. Ele quebrou o equipamento de vigilância e fugiu.
Gilberto Ackermann, 50 anos, é corretor de seguros e foi condenado pelos mesmo crimes mais a deterioração do patrimônio tombado. Ele também teria fugido em abril.
Raquel de Souza Lopes, 51 anos, natural de Joinville, Santa Catarina, foi acusada de destruir bens pública. Ela teria fugido para a argentina.
Luiz Fernandes Venâncio, 50 anos, é empresário e teria fugido do Brasil e pedido asilo ao governo de Javier Milei, na Argentina.
Também é apontada como fugitiva a empresária Flávia Cordeiro Magalhães, 47 anos. Ela responde a investigações relacionadas a ataques contra o resultado das eleições de 2022. Ela está foragida desde o início de fevereiro
Segundo Alexandre de Moraes, Flávia “se utiliza de passaporte internacional para ingressar e sair do país sem se submeter às autoridades nacionais”.
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