Goiás lidera o ranking do crescimento do número de pessoas que precisam de óculos para dirigir

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Goiás lidera o ranking do crescimento do número de pessoas que precisam de óculos para dirigir
21-07-2024
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De 2014 a 2024 o número de motoristas que passaram a ter a observação de necessidade de lentes corretivas na habilitação aumentou 129%

Dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) analisados pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) demonstraram que o número de brasileiros com restrições na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em decorrência de problemas de visão quase dobrou entre 2014 e 2024. O Estado de Goiás lidera o ranking de crescimento de condutores que necessitam de óculos para dirigir, com aumento de 129% na última década.

Condutores que possuem problemas de visão têm a observação “A” na CNH, que sinaliza a necessidade do uso de lentes corretivas para dirigir. O pedido de inclusão de anotações na CNH é feito pelo médico do tráfego ao final da avaliação prévia exigida para a concessão ou renovação de carteira

Atualmente, as restrições visuais respondem por 91% de todas as anotações aplicadas às 27,9 milhões de CNHs emitidas no Brasil. Em 2014, esse número era de 364 mil condutores, agora, é de 894 mil. No ranking nacional, atrás de Goiás (129%), está Tocantins (128%); Roraima (125%); Mato Grosso (120%); Acre (119%); Amazonas (110%); Rondônia (103%); Alagoas (103%); Maranhão (102%); e Piauí (100%).

Infração Gravíssima

Ao identificar a existência ou sintoma de deficiência de visão, o médico do tráfego orienta a busca por uma avaliação especializada, que deve ser feita por um oftalmologista, para que se dê o diagnóstico exato do problema e a respectiva prescrição do tratamento. Na avaliação da CBO, diversos fatores contribuem para a crescente demanda por cuidados oculares para os motoristas:

  • envelhecimento da população;
  • exposição prolongada às telas de celulares e computadores;
  • aumento da incidência de doenças crônicas (diabetes, hipertensão, estresse);
  • maus hábitos de vida (alimentação inadequada, sedentarismo, obesidade).

Nos exames de oftalmológicos para direção, entre outras aptidões físicas, são analisadas a acuidade visual, o campo de visão, a capacidade do candidato de enxergar à noite e reagir prontamente – com resposta rápida e segura – ao ofuscamento provocado pelos faróis dos demais veículos; e a capacidade de reconhecer as luzes e sua posição dos semáforos.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, condutores com restrição visual que dirigem sem o uso de lentes corretivas cometem infração gravíssima, passível de multa no valor de R$ 293,47 e retenção do veículo até que o problema seja sanado.

Atualmente atua como repórter de cidades, política e cultura. Editora da coluna Crônicas do Diário. Jornalista formada pela FIC/UFG, Bióloga graduada pelo ICB/UFG, escritora, cronista e curiosa. Estagiou no Diário de Goiás de 2022 a 2024.
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