Homem preso por estuprar e espancar enteado de 2 anos até a morte é agredido por colegas de cela, em Goiânia

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Homem preso por estuprar e espancar enteado de 2 anos até a morte é agredido por colegas de cela, em Goiânia
21-11-2017
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Padrasto, que confessou homicídio, foi levado ao hospital com costelas quebradas e lesões pelo corpo. Mulher dele, mãe da vítima, também foi detida por suspeita de conivência com crime.

reso após confessar que estuprou e espancou até a morte o enteado Bruno Diogo Ferreira Dias Ferreira, de 2 anos e 8 meses, o desempregado Gedeon Alves dos Santos, de 24, foi agredido por colegas de cela na tarde desta segunda-feira (20), em Goiânia.ele foi detido junto con a mulher Bruna Lucinda Batista Ferreira, 28, mãe da vítima que, segundo a polícia, foi conivente porque sabia do crime, mas não fez nada para contê-lo.

Após ser apresentado à imprensa, Gedeon foi levado para uma cela da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH). No entanto, ficou no local cerca de 2 minutos.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para atender o preso do lado de fora da delegacia. Segundo a TV Anhanguera, os socorristas disseram que ele teve algumas costelas quebradas, além de fraturas nos braços e pernas.

Ele foi encaminhado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Na unidade, uma funcionária informou  por volta de 20h30, que ele está sendo socorrido na emergência e ainda não há informações sobre seu estado de saúde.

Também  a Polícia Civil informou que apartou a briga assim que percebeu a confusão e disse que vai instaurar um procedimento para apurar as responsabilidades.

Crime

Bruno morreu no último dia 3 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Itaipu, na capital. Na ocasião, o casal pedindo socorro dizendo que o menino se recuperava de uma cirurgia após sofrer um acidente de moto com uma tia.

Na época, o Conselho Tutelar foi acionado e recebeu denúncias de que o menino era vítima de maus-tratos e constantemente agredido. Assim, o órgão procurou a Polícia Civil e o caso passou a ser apurado pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), que solicitou laudos sobre a morte de Bruno e descobriu os abusos.

“Diante dessas suspeitas, instauramos a investigação. Laudos mostraram que ele tinha lesões em todos os lugares. O fígado foi dilacerado, o pâncreas partido ao meio e tinham várias lesões na cabeça”, disse o delegado Danillo Proto, responsável pelo caso.

Bruna e Gedeon foram presos suspeitos por morte de Bruno Ferreira, de 2 anos (Foto: Vitor Santana/G1)

Confissão

A mãe e o padrasto foram presos na última terça-feira (14) depois de fugir de casa. Antes, segundo a polícia, eles incendiaram o imóvel em que moravam na tentativa de esconder provas do crime e falar que o fogo foi colocado por vizinhos.

O delegado diz que, ao ser questionado sobre a morte de Bruno, Gedeon confessou o crime com frieza, inclusive confessando que usou um amassador de legumes para estuprar a vítima. Proto afirmou que, apesar da mãe negar, ela sabia das agressões e foi conivente com o assassinato do filho.

Na delegacia, Bruna negou qualquer envolvimento com o crime. “Eu não sabia que ele ia fazer isso. Eu já vi ele batendo no meu filho duas vezes e eu falei que se ele fizesse de novo eu ia largar dele. Eu errei em confiar nele. Agora só sinto ódio dele. Estou como monstra aqui, mas eu não fiz nada disso”, se defendeu.

Já Gedeon confirmou o assassinato e disse que não sabe o motivo de tê-lo cometido. “Não sei por que fiz isso. Bati nele em um momento de raiva”, afirmou.

O padrasto relatou que já tinha agredido a criança outras vezes. “Já bati usando um monte de coisas que não podia. Dessa vez eu usei esse pilão, bati na cabeça dela. Aí depois eu coloquei o pilão dentro dele”, narrou, se referindo ao estupro.

O casal vai responder por homicídio triplamente qualificado e incêndio. Além disso, Gedeon também vai responder por estupro de vulnerável

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