Reidimar Silva morava na mesma rua que Thaís Lara da Silva, de 13 anos. Garota desapareceu após ir à feira
Luana Marcelo desapareceu após ir a padaria. O corpo dela foi encontrado enterrado na casa de Reidimar. Já Thaís Lara da Silva sumiu em 2019, quando tinha 13 anos. Ela também morava no Madre Germana II, mesmo bairro que Luana.
Não conseguimos contato com a defesa de Reidimar até a última atualização dessa reportagem.
Reidimar é investigado como suspeito do desaparecimento de Thaís. A Polícia Civil vê situações similares no desaparecimento das duas garotas, como a idade entre elas.
Devido a isso, a investigação do desaparecimento de Thaís foi reaberta. “Ele [Reidimar] confirmou que realmente conhecia a vítima Thaís Lara ali do setor onde eles moravam, no Madre Germana II, que eles tinham um relacionamento de rua, de vizinhos, mas não tinham uma relação mais profunda. Ele confirmou que residia na mesma rua da vítima, mas nega a participação no desaparecimento dela”, disse a delegada Ana Paula Machado.
Saudade
A avó de Thaís mantém fotos da neta no celular como forma de matar a saudade. “Lembro dela toda hora. Eu lembro dela e choro, penso nela toda hora, direto”, disse Maria Rita Carneiro.
Cada nova informação reacende a esperança em encontrar a neta. “Três anos é muito tempo. Estou pedindo a Deus e à policia para descobrir isso. É muito ruim, eu amo ela de coração”, disse.
O caso inicialmente era investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Agora, ele foi transferido para o Grupo de Investigação de Desaparecidos.
A delegada contou que, até o momento, Reidimar é o único suspeito do caso. Apesar disso, não descarta outras linhas de investigação. Na época do desaparecimento de Thaís, a polícia não encontrou imagens de câmeras de segurança que pudessem ajudar na investigação.
Além de interrogar o suspeito, a delegada já intimou outras três testemunhas para serem ouvidas.
“Aproveitamos para fazer um apelo à população para, caso tenha alguma informação, pode passar pelo disque denúncia, que é 197, da Polícia Civil. Nós garantimos o anonimato”, disse a delegada.
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