no inicio do mês de maio, uma das vítimas passou mal na Escola. O professor, desconfiado que pudesse ter sido vítima de abuso sexual,
A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher – DEAM – de Goianésia cumpriu na tarde desta quinta-feira, 25, mandado de prisão preventivo expedido em desfavor de C.A.R, de 31 anos, suspeito de ter praticado estupro de vulnerável contra suas enteadas, que na época dos fatos contava com 07 e 09 anos, respectivamente. Segundo a polícia, no inicio do mês de maio, uma das vítimas passou mal na Escola. O professor, desconfiado que pudesse ter sido vítima de abuso sexual, conversou com a aluna que desabafou relatando que foi abusada sexualmente pelo seu padrasto. A direção da Escola, imediatamente ligou para a mãe da aluna, e compareceram na DEAM para registrar a ocorrência.
No decorrer das investigações, descobriu-se que C.A.R também molestou sexualmente a filha de uma outra companheira. A ex-companheira do suspeito e a adolescente confirmaram os fatos. A duas vítimas descreveram com riqueza de detalhes como ocorreram os crimes e disseram que o acusado proferia ameaças de morte para que elas não contassem sobre os abusos sexuais. Uma das vítimas narrou que C.A.R chegou a colocar um revólver em sua boca dizendo que “quem fala demais morre pela boca”.
Não bastasse, C.A.R possui ainda em seu desfavor diversos procedimentos criminais com fulcro na Lei Maria da Penha. Nota-se que o suspeito agrediu fisicamente e ameaçou de morte suas duas ex-companheiras, sendo preso em flagrante recentemente por lesão corporal, injúria e ameaça contra sua atual companheira.
A Delegada responsável pelo caso, Poliana Bergamo, informou que o suspeito responderá pelo crime de estupro de vulnerável, delito previsto no Artigo 217-A do Código Penal. Se condenado, ele pode pegar de 08 a 15 anos de prisão por cada crime de estupro de vulnerável cometido. Além disso, C.A.R responde pelos delitos de lesão corporal qualificado pela violência doméstica, injúria e ameaça contra suas ex-companheiras.
A DEAM não revelou a identidade do suspeito.