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Polícia afirma que ele é um dos maiores falsificadores de destilados no país.
Bebidas eram vendidas a bares e restaurantes de bairros nobres de Goiânia.
Um idoso de 67 anos foi preso em flagrante no Jardim Buriti Sereno, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, suspeito de fabricar e comercializar bebidas destiladas de forma clandestina. Segundo a Polícia Civil, Edson Luiz Olivari é um dos maiores falsificadores no país de uísque, vodca, champanhe, entre outros produtos de marcas famosas. A suspeita é que ele vendia os itens para bares e restaurantes de bairros nobres, como os setores Bueno e Marista, em Goiânia.
A prisão do idoso aconteceu durante a Operação Alambique, deflagrada após o recebimento de denúncias sobre a fabricação e manutenção de bebidas adulteradas. Um vídeo divulgado pela polícia mostra o momento em que diversos produtos foram localizados em uma chácara (assiata acima).
De acordo com o delegado Webert Leonardo dos Santos, adjunto da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Consumidor (Decon), o suspeito é de São Paulo, mas age em Goiás desde 1993.
“Ele já tinha passagens na polícia do Distrito Federal, em 2010, pelos crimes de associação ao tráfico e fabricação e manutenção de bebidas alcoólicas. Na ocasião, ele chegou a ser indiciado pelo crime, juntamente com outras 24 pessoas. No entanto, depois deste período, obteve a liberdade e continuou com as ações criminosas aqui em Goiás”, explicou.
Questionado, o suspeito confessou o crime e disse que já tem mais de 30 anos de experiência na fabricação das bebidas. “O que chama a atenção nesse caso é que ele não era um mero falsificador, pois ele tinha as receitas das bebidas e as produzia. Ele tinha máquinas para fazer a mistura de álcool, essências, a filtragem e até o engarrafamento, com o encaixe das tampas e lacres”, destacou Santos.
Na chácara os policiais apreenderam várias caixas de marcas famosas de uísque, vodca, champanhe, além de caixas de embrulho, selos, tampas, adesivos, lacres e maquinários, totalizado mais de duas toneladas de produtos. Também estavam estocados diversos vasilhames vazios que, após uma higienização clandestina, sem os devidos padrões de qualidade, eram preenchidos com as bebidas.
