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O primeiro a ser confirmado deve ser para o Ministério da Defesa, revela colunista do portal “Metrópoles”, que conversou com fontes do PT
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já tem pelo menos cinco nomes certos para ocupar ministérios em seu governo, segundo fontes petistas consultadas pelo colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles.
Um deles já está praticamente confirmado: deverá ser do ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro a árdua tarefa de conduzir o Ministério da Defesa na fase mais conturbada da redemocratização, em relação aos militares. Seu nome deve ser um dos primeiros a serem oficializados, já que Lula entende como urgente ter um interlocutor com as Forças Armadas.
Outro que está próximo de ser confirmado é o senador eleito e ex-governador do Maranhão Flávio Dino (PSB), que tem sido peça das mais importantes na transição. O pessebista, que durante muito tempo militou no PCdoB, deve ser o novo ministro da Justiça. A dúvida que segue é se ele acumulará também o comando da Segurança Pública. Segundo a mesma coluna, aliados de Dino sugerem que a pasta da Justiça siga unificada, com a Segurança Pública se tornando uma secretaria especial – e aqui entra a possibilidade de o comando dela ficar com o ex-governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB).
Ex-ministro das Relações Exteriores do segundo governo Dilma, o embaixador Mauro Vieira pode voltar ao cargo no novo governo Lula. O nome dele tem o aval do ex-chanceler Celso Amorim, principal conselheiro do petista para a área internacional.
O ex-prefeito Fernando Haddad e candidato à Presidência derrotado por Jair Bolsonaro (PL) após Lula ser tirado da disputa por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é favoritíssimo ao cargo de ministro da Fazenda. Segundo petistas ouvidos por Gadelha, o presidente eleito está falando com “gestos”, indicando que Haddad já está certo para ocupar a cabeça econômica do governo.
O último que os petistas apontam como futuro ministro é Rui Costa, que deixará o cargo de governador da Bahia em dezembro. A expectativa é que ele seja nomeado para a Casa Civil, uma das principais pastas do governo.
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