Lula relança Mais Médicos com foco em profissionais do país. Acompanhe

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Lula relança Mais Médicos com foco em profissionais do país. Acompanhe
20-03-2023
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Reestruturado, Mais Médicos agora se chamará Mais Saúde para o Brasil. Prioridade é na contratação de profissionais brasileiros

(20/3), o programa Mais Medicos, para suprir a carência de profissionais de saúde em regiões remotas do país (municípios do interior e periferias das grandes cidades). A nova versão do programa se chamará Mais Saúde para o Brasil.

A cerimônia de relançamento ocorre na manhã desta segunda, no Palácio do Planalto. Além de Lula, participam do evento Nísia Trindade, ministra da Saúde, e Camilo Santana, ministro da Educação.

Segundo o Ministério da Saúde, o novo Mais Médicos vai abrir 15 mil novas vagas em 2023, das quais 5 mil serão abertas por meio de edital ainda neste mês de março. As outras 10 mil vagas serão oferecidas em um formato que prevê a contrapartida dos municípios.

O valor mensal da bolsa é de cerca de R$ 13 mil mensais. O investimento por parte do governo federal neste ano será de R$ 712 milhões.

Estrangeiros

Enquanto o Mais Médicos original contratava majoritariamente médicos estrangeiros, principalmente cubanos, o programa repaginado vai priorizar médicos brasileiros. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, adiantou na semana passada que o foco será na validação de diplomas de medicina de brasileiros formados no exterior.

“Os médicos brasileiros formados no Brasil continuam a ter preferência na seleção dos editais do Mais Médicos”, diz o Ministério da Saúde em comunicado.

Ainda assim, profissionais estrangeiros também poderão participar do programa. Os brasileiros formados no exterior e os estrangeiros terão desconto de 50% na prova de revalidação.

O tempo de participação no programa passa a ser de quatro anos, prorrogável por igual período. Antes, o ciclo era de três anos, prorrogável por mais três.

Os médicos selecionados, por meio de edital, que participarem do programa poderão fazer especialização e mestrado em até quatro anos.

Incentivos de fixação

O novo Mais Médicos também pretende atrair os profissionais formados com apoio do governo federal. Os beneficiados pelo Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) que participarem do programa poderão receber incentivo, bem como os médicos que decidirem cumprir o programa de residência em áreas remotas.

Essas novas regras do Mais Médicos, segundo o governo, têm como objetivo reduzir a rotatividade e garantir a continuidade da assistência à população que mais necessita de cuidado.

O médico que permanecer ao menos 36 meses (três anos) poderá receber adicional de 10% a 20% da soma total das bolsas de todo o período que esteve no programa, a depender da vulnerabilidade do município.

O profissional vai receber o incentivo completo ao final de 48 meses (quatro anos) ou poderá antecipar 30% desse valor ao final de 36 meses.

Já médico do Fies que permanecer pelo menos 12 meses (um ano) poderá receber adicional de 40% a 80% da soma total das bolsas de todo o período que esteve no programa, a depender da vulnerabilidade do município. Esse incentivo será pago em quatro parcelas: 10% por ano durante os três primeiros anos, e os 70% restantes ao completar 48 meses.

Licença-maternidade e licença-paternidade

Entre os incentivos introduzidos para os profissionais do programa, estão mudanças nas licenças de maternidade e paternidade.

Para apoiar a continuidade das médicas mulheres, será mantido o valor integral da bolsa durante o período de seis meses de licença-maternidade. Para os participantes do programa que se tornarem pais, será garantida licença remunerada de 20 dias.

Médicos pelo Brasil

O Mais Médicos foi criado em julho de 2013 pelo governo federal, no mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, para fixar profissionais em regiões mal atendidas. O programa tinha parceria com o governo de Cuba para contratação de médicos daquele país.

Em 2019, o então  ex presidente  lançou o programa Médicos Pelo Brasil, em substituição ao projeto petista.

Houve duas principais diferenças entre as duas iniciativas: a remuneração, que, antes, era uma bolsa de R$ 11 mil e com Bolsonaro podia chegar a um salário de até R$ 31 mil mensais; e a formação obrigatória dos profissionais selecionados.

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