O reajuste acumulado de 32% até o final deste ano nas tarifas de água e esgoto da Saneago, até dezembro, é classificado pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) como “inadequado e prejudicial”. A entidade enfatiza que o aumento terá impacto negativo na competitividade da indústria goiana, composta 97,9% por micro e pequenas empresas, que empregam quase a metade da mão de obra no Estado.
A palavra do governador Marconi Perillo (PSDB) está cada dia mais desvalorizada em Goiás. Depois de fazer um discurso midiático de que o reajuste de 32% na conta de água e esgoto não seria aplicado, a Saneago anuncia mais dois aumentos neste ano e, juntamente com o governo tucano, apunhalando o consumidor pelas costas.
O reajuste acumulado de 32% até o final deste ano nas tarifas de água e esgoto da Saneago, até dezembro, é classificado pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) como “inadequado e prejudicial”. A entidade enfatiza que o aumento terá impacto negativo na competitividade da indústria goiana, composta 97,9% por micro e pequenas empresas, que empregam quase a metade da mão de obra no Estado.
Em julho deste ano o governo estadual, via Agência Goiana de Regulação (AGR), autorizou reajuste de 32% nas tarifas da Saneago. Com a repercussão negativa e determinação do governador Marconi Perillo (PSDB), o aumento foi reduzido pela metade. Mas na semana passada a AGR voltou autorizar dois novos rejustes: 8% nas contas de outubro e 5,4% nas de dezembro que, somados ao aumento de 16% em julho, totalizarão 32% de alta neste ano para os consumidores em Goiás.
Por outro lado, a farra de cargos políticos e financiamentos de shows e extravagancias do governador continuam a todo vapor na empresa. Enquanto aliados de Perillo fazem festa, o povo é obrigado a arcar com o prejuízo.
Redação da Folha de Jaraguá, com informações Goiás Real e O Popular