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Suspeito se apresentou como delegado para enganar a mulher. Até o momento, três pessoas foram presas.
A mulher que sofreu um golpe de R$ 4,5 mil em delegacia acreditava que estava transferindo a quantia para pagar a fiança do companheiro, segundo investigação da Polícia Civil. Por telefone, o suspeito se apresentou como o delegado responsável pelo caso para que a mulher fizesse o pagamento. Até o momento, três pessoas foram presas no Ceará.
A identidade dos suspeitos não foi divulgada pela Polícia Civil, por isso não conseguimos contactar as defesas.
As prisões aconteceram no dia 18 de abril, após diversas investigações que levaram a três pessoas da cidade de Maracanaú. Segundo a polícia, o golpe começou quando um dos suspeitos fez uma ligação para a Central Geral de Flagrantes (CGF), em Goiânia.
Após o homem ter sido preso pela Polícia Militar por posse de arma de fogo, um dos golpistas ligou para a CGF se passando por advogado. Em uma conversa com o recepcionista da unidade, ele alegou que faria a defesa do preso e que precisava falar com algum familiar dele.
Quando a companheira do suspeito atendeu o telefone, o suspeito se apresentou como delegado responsável pelo caso. De acordo com a apuração da polícia, ele pediu que a mulher anotasse o telefone dele para que fosse enviada uma chave PIX aleatória para realizar a transferência para pagamento da fiança.
De acordo com a Polícia Civil, a mulher anotou o número e negociou com o suspeito. Ele enviou a chave, e ela fez a transferência no valor de R$ 4,5 mil diretamente para ele. Apenas após realizar a transação, a mulher contou aos policiais da delegacia o que tinha ocorrido.
Prisões
Ao saber do caso, os policiais identificarm que a mulher tinha caído num golpe. A partir daí, a polícia começou as investigações que levaram a identificação de três suspeitos de Maracanaú, no Ceará. Entre eles, o titular da conta que recebeu a transferência.
Os presos foram encaminhados a Central de Flagrantes da Polícia Civil de Fortaleza. Segundo comunicado, eles devem responder por estelionato eletrônico e uso de identidade alheia.
Pedimos mais informações, mas a Polícia Civil de Goiás apenas informou que o caso está sendo investigado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais.
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