Operação prende oito suspeitos de envolvimento no assassinato de dois jovens em Goiânia

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Operação prende oito suspeitos de envolvimento no assassinato de dois jovens em Goiânia
28-05-2025
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Suspeita é que crimes foram praticados por membros de facção criminosa. Crimes ocorreram nos bairros Residencial Real Conquista e Jardim Itaipu, em fevereiro e março deste ano.

A Policia Civil cumpre, nesta quarta-feira (28), 11 mandados de prisão temporária, sendo que oito foram cumpridos no início da manhã, e 15 mandados de busca e apreensão perante investigados por associação criminosa e dois homicídios brutais. Os crimes ocorreram nos bairros Residencial Real Conquista e Jardim Itaipu, em Goiânia, em fevereiro e março deste ano.

A suspeita é que os crimes foram praticados por membros de facção criminosa, como forma de demonstração de força e dominação da população local, informou a Polícia Civil.

A ação faz parte da “Operação Descarrilhado”, conduzida pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH/PCGO), no curso dos inquéritos de homicídio qualificado de duas vítimas, uma mulher de 22 anos, morta decapitada e parcialmente carbonizada, em março; e um homem, de 27 anos, morto por diversos disparos de arma de fogo, em fevereiro.

De acordo com o delegado Carlos Alfama, o rapaz já havia sido espancado em duas situações anteriores e era ameaçado de morte, de modo que o homicídio dependia apenas autorização das lideranças da facção criminosa,

“A Polícia Civil conduziu dois meses de investigação. Coletamos informações suficientes para demonstrar o envolvimento de todos os presos hoje com a facção criminosa, levamos ao Poder Judiciário pedido para a prisão desses indivíduos. O Poder Judiciário autorizou essas medidas de prisão e agora eles serão colocados à disposição da delegacia de homicídios para interrogatórios e para a continuidade das investigações”, ressaltou o delegado.

A Polícia Civil divulgou áudio documentado na investigação que um líder da facção criminosa determinou o assassinato da garota ao dizer: “(…) pode matar ela na cara dura, pra todo mundo ver. Pra todo mundo ver! E se tiver de madrugada, amarra no poste e põe é fogo! No meu nome, mano, é no meu nome, mano! Entendeu?”.

Uma pessoa que teria confessado o crime informalmente a policiais militares chegou a ser presa, mas foi liberada por decisão judicial, em razão da incompatibilidade da confissão com outras informações da investigação, de acordo com a Polícia Civil.

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