Ela tinha esclerose múltipla há anos e estava internada para tratar uma infecção, mas não resistiu. Autoridades políticas lamentaram a morte.
A professora Maria Geralda de Almeida, de 74 anos, da Universidade Federal de Goiás (UFG), morreu em Goiânia. Ela tinha esclerose múltipla há anos e, segundo a UFG, tinha sido internada recentemente para tratar uma infecção, mas não resistiu e faleceu no sábado (19). A professora tinha PhD (pós-doutorado) em geografia.
Autoridades políticas como o governador Ronaldo Caiado (DEM) e o prefeito de Goiânia Rogério Cruz (Republicanos) divulgaram notas de pesar pela morte de Maria Geralda.
Em um post nas redes sociais, Caiado disse que a professora foi responsável por importantes estudos sobre as tradições dos povos do Cerrado.
“Com imenso pesar, Gracinha e eu recebemos a informação da morte da professora Maria Geralda de Almeida. Que Deus conforte a família e os amigos neste momento de dor”, escreveu o governador.
Já o prefeito de Goiânia ressaltou que Maria Geralda foi uma das mais renomadas pesquisadoras de geografia do Brasil. Rogério disse que ela foi um “exemplo de retidão, dedicação, inteligência e conhecimento” e “marcou a história da ciência em Goiás.
“Ficam os avanços de seus estudos, a grandiosa contribuição com a comunidade científica e os ensinamentos determinantes para a formação acadêmica e humana de inúmeras mulheres e homens”, escreveu o prefeito.
Maria Geralda era docente aposentada da UFG, pesquisadora e professora voluntária daquela instituição, além de pesquisadora no Instituto de Estudos Socioambientais (Iesa).
Em nota, a universidade lamentou a perda e disse que se “solidariza com a família da professora, seus amigos e numerosos estudantes que se formaram a partir de seus ensinamentos”.
A professora, que tinha PhD em Geografia Humana, também foi presidente da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia (Anpege).
O velório de Maria Geralda aconteceu neste domingo (20), no Complexo Vale do Cerrado, e terminou por volta das 18h. Segundo a UFG, após ser cremado, o corpo dela encaminhado para sua cidade natal, que é Montes Claros, em Minas Gerais, como era o desejo dela.
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