Breno Alves Cipriano Silva passou mal durante a prova, foi levado ao hospital e não resistiu. Em novembro deste ano, um sargento também faleceu após o exercício, segundo a família.
O tenente Breno Alves Cipriano Silva, de 33 anos, morreu depois de um Teste de Aptidão Física (TAF) da Polícia Militar em Goiás. De acordo com testemunhas, o policial passou mal no final de uma corrida de 5 km, que tinha duração máxima de 30 minutos, no Autódromo de Goiãnia. Em novembro deste ano, o sargento Oscar Bernardo da Silva, de 53 anos, também morreu após a realização do TAF, segundo sua prima Valdeci Bernardo.
entramos em contato com a Polícia Militar por e-mail e mensagens às 15h48, mas não obteve um posicionamento sobre o caso.
O policial foi socorrido, mas morreu no domingo (12), em um hospital privado da capital. Uma testemunha, que preferiu não se identificar, informou que Breno fez uma série de exames antes do TAF e os resultados não indicaram que ele tinha problemas de saúde.
Testemunhas relataram que o tenente realizou o TAF para uma promoção de patente. Uma fundação que dá assistência a policiais e familiares publicou em uma rede social que a causa da morte teria sido um mal súbito. No entanto,uma testemunha informou que o laudo ainda não foi divulgado.
O tenente atuava no 27º Batalhão da Polícia Militar, em Senador Canedo, na Região Metropolitana da capital. Em nota publicada no site da instituição, a PM lamentou a morte do profissional.
Outro caso em Goiás
O laudo cadavérico do sargento Oscar Bernardo da Silva, de 53 anos, que também morreu após a realização do TAF, indicou que ele tinha 90% do coração comprometido, conforme sua prima Valdeci Bernardo.
“Eu acho que ele foi fazer o treinamento e pensou que não ia acontecer nada. Talvez ele pode nem ter falado que estava nesse ponto, porque uma semana antes ele estava com a pressão muito alta”, explica Valdeci.
O sargento, que trabalhava no 18º BPM em Catalão no sul de Goiás, teve uma parada cardíaca. Valdeci conta que ele se aposentaria no ano passado, mas o amor pela profissão fez com que ele continuasse e, por isso, almejava outra função na polícia.
Entramos em contato com a PM por e-mail e mensagens às 15h48, mas não obteve retorno sobre o caso.
Como no caso do tenente Breno, também em nota no site da instituição, a PM lamentou a morte do sargento.