Preso suspeito de ficar milionário fraudando boletos bancários na web

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Preso suspeito de ficar milionário fraudando boletos bancários na web
16-10-2015
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Homem detido tinha mansão no valor de R$ 3 milhões, em Goiânia.
Ele era investigado pela Polícia Civil do Piauí, onde cometeu o crime.

A Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) apresentou na manhã desta sexta-feira (16) um homem, de 38 anos, suspeito de ficar milionário ao hakear computadores para fraudar boletos bancários. Segundo a polícia, ele tem uma mansão no valor de R$ 3 milhões, em Goiânia.

Conforme a delegada Mayana Rezende, adjunta da Deic, as investigações começaram no estado do Piauí em 2013, quando uma universidade de Teresina realizou um pagamento no valor de R$ 10 mil a uma prestadora de serviços e o dinheiro não chegou à conta da empresa. Os policiais descobriram que o beneficiário desta transferência havia sido o suspeito.

“Ele é o famoso hacker ‘boleteiro’. Adquiriu uma relação de emails de pessoas e enviava mensagens maliciosas com um algum atrativo. Quando a vítima clicava no email, instalava um programa que monitorava as atividades do computador. Quamdo a pessoa imprimia um boleto bancário, este vinha com os dados do beneficiário alterados e o dinheiro caía na conta do suspeito”, explicou a delegada.

O suspeito foi preso na quinta-feira (15), no Setor Cidade Jardim, em Goiânia. Com ele foram encontrados diversos cartões de crédito de diferentes bancos, vale-presentes, três notebooks, celulares e talões de cheque.

Conforme a policia, ele foi preso em uma casa onde estava morando temporariamente até que sua mansão fosse totalmente mobiliada. A residência que estava sendo montada fica no Setor Sudoeste da capital e vale cerca de R$ 3 milhões. Nela, havia três banheiras de luxo que custava, em média, R$ 42 mil cada, e um elevador.

O suspeito alegava que tinha uma distribuidora de bebidas e realizava venda de veículos, informou o delegado. A polícia acredita que essas atividades eram formas de lavar o dinheiro que o suspeito conseguia por meio do golpe.

Segundo a delegada Mayana Rezende, não foram encontradas vítimas em Goiás, o que é comum quando se trata deste tipo de crime. “Essas pessoas geralmente não cometem os crimes no estado em que residem. Mas certamente ele conseguiu receber pagamentos de boletos fraudulentos em outro estados”, disse.

 

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