Professor Alcides diz que deixou o PL para se dedicar à sua defesa após suposto vídeo com adolescente: ‘Editado para manchar minha honra’

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Professor Alcides diz que deixou o PL para se dedicar à sua defesa após suposto vídeo com adolescente: ‘Editado para manchar minha honra’
30-01-2025
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Deputado continua a exercer cargo na Câmara Federal. Ele diz que imagens são montagens realizadas por ‘tecnologias sofisticadas’.

O deputado federal Professor Alcides (sem partido) diz que deixou o PL para se dedicar à sua defesa após divulgação de um suposto vídeo íntimo com um adolescente. Em postagem nas redes sociais, ele disse que tem sofrido ataques e perseguição política injustamente. O caso veio à tona após a mãe do adolescente denunciar envolvimento sexual do parlamentar co o garoto.

“Tenho sido vítima de mentiras e de ataques baseados em montagens de imagens e de vídeos falsos, criados com o uso de tecnologias sofisticadas em uma clara tentativa de manchar a minha trajetória e honra”, disse o parlamentar

O vídeo de anúncio da saída do partido foi publicado na terça-feira (28). Nele, Alcides fala que a decisão não interfere em sua atuação parlamentar e que o afastamento é necessário para que ele possa se dedicar integralmente “à busca da verdade”.

“Esta decisão não significa renúncia à minha militância política (…). Continuo exercendo o meu mandato com a mesma seriedade de sempre, fiel à confiança dos milhares de eleitores que represento”, afirmou

Professor Alcides disse ainda que tem enfrentado preconceito e homofobia. Após ser denunciado por envolvimento sexual com um adolescente, o parlamentar publicou uma carta em que assumiu sua sexualidade.

Em nota, a assessoria de Alcides disse que a desfiliação do deputado foi uma decisão pessoal, acatada pela direção nacional do partido. A defesa do professor informou ainda que denunciou o vídeo às autoridades competentes.

O advogado do PL Goiás, Leonardo Batista, declarou à TV Anhanguera que o partido liberou Alcides sem entrar em detalhes sobre o caso “em respeito ao professor”.

Leonardo disse também que o partido teve acesso às imagens que supostamente seriam de Alcides com o adolescente, mas que, por elas, não é possível afirmar nada.

 “O que temos são imagens vazadas em redes sociais, em alguns canais de comunicação, de uma pessoa de costas. A gente não sabe com certeza se é o Professor Alcides”, declarou o advogado.

g1 tentou contato com a Polícia Civil na tarde desta quarta-feira (29) para saber se o vídeo está sendo investigado, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem

Sobre a denúncia

De acordo com denúncia apresentada pela mãe do adolescente, o suposto envolvimento com Professor Alcides aconteceu em outubro de 2021, quando o garoto tinha 13 anos.

A mulher, que não foi identificada, disse que o filho e outros jovens foram até à casa do deputado para participar de uma seleção para um clube de futebol goiano sub-16. Alcides já foi dirigente e patrocinador do clube em questão e, por isso, a “peneira” foi realizada na casa dele.

Ela relatou que, conforme contou o adolescente, Alcides pediu que o jovem ficasse na casa, enquanto os outros fossem para o campo de futebol, que fica dentro do condomínio.

A mãe disse que o deputado beijou e tocou o garoto por dentro da roupa, de acordo com o adolescente. Alcides teria chamado o menor para um quarto, mas o garoto se negou a entrar e a fazer sexo com o parlamentar.

O adolescente contou para a mãe que, duas semanas depois, ele voltou até a casa de Alcides e “teve conjunção carnal” com o deputado.

Investigação

O caso veio à tona depois que a mãe do adolescente foi à polícia denunciar que o filho tinha sido ameaçado com arma de fogo por seguranças de Professor Alcides. Eles também roubaram o celular do garoto, denunciou a mãe.

No dia 12 de dezembro de 2024, a Policia cumpriu mandaddos contra três assessores do deputado suspeitos de roubar celulares e ameaçar4 o adolescente.  As prisões aconteceram em Aparecida de Goiânia.

De acordo com a polícia, o roubo contra o adolescente aconteceu em novembro de 2024. Na ocasião, os três investigados foram ate a casa do garoto e teriam ameaçado e roubado o celular4 do adole3scete.

Ao g1, a defesa de um dos assessores de Alcides, que é policial militar, disse que a inocêndia dele será provada em juízo. A reportagem tentou contato com a defesa dos outros dois envolvidos para um posicionamento atualizado, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.

A Polícia Civil informou que os homens exigiram que o garoto informasse a senha da nuvem de armazenamento para que pudessem acessar o conteúdo dos aparelhos do adolescente.

As autoridades acreditam que eles queriam apagar arquivos que pudessem comprovar algum envolvimento de Professor Alcides com o adolescente.

Em carta divulgada pelo deputado em Dezembro, ele afirmou que a sua orientação sexual está sendo usada como ferramenta para atingi-lo politicamente.

“Deploro a utilização preconceituosa, mesquinha e criminosa de minha pública orientação sexual como arma política”, diz o texto.

Nota – Professor Alcides

A desfiliação do deputado federal Professor Alcides ao PL foi uma decisão pessoal, acatada pela direção nacional do partido.

Logo, com a anuência do partido, sentiu-se livre para deixar a legenda sem nenhum prejuízo à manutenção e continuidade do mandato, conquistado para representar a população goiana na Câmara Federal.

Seu trabalho como parlamentar continuará sendo feito com o mesmo esmero e cuidado, independente de legenda partidária.

Nota da defesa do policial militar e assessor de Alcides

A defesa do Policial Militar acusado de ter subtraído o telefone do menor que, in tese, teria relacionamento com o Professor Alcides, afirma que as acusações são levianas e fruto de uma armação política.

O advogado Clécio Teles, patrono da causa do militar, reafirma que a inocência do acusado será demonstrada em juízo. Respeitamos a atuação da Polícia Civil de Goiás, todavia existem falhas no inquérito policial que serão contraditadas em momento oportuno.

Clécio Teles – Advogado

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