Informativo Cidades
Presidente da Câmara, Eduardo Cunha participou do evento, em Goiânia.
Ferramentas digitais foram lançadas para incentivar sociedade a participar.
Com o intuito de aproximar o relacionamento entre o poder público e os cidadãos de todas as regiões do país, o projeto Câmara Itinerante realizou reunião nesta sexta-feira (25), em Goiânia. O evento contou com a participação do presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele listou novidades no âmbito digital para que o público possa participar mais ativamente da iniciativa.
Em sessão na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), o presidente da casa, deputado Hélio de Souza (DEM) abriu os trabalhos e elogiou a iniciativa que, neste ano, já passou por outras nove capitais brasileiras.
“O programa Câmara Itinerante leva a Câmara a diferentes regiões do país para debater temas nacionais e promover diálogo de medidas que possam contemplar o interesse dos cidadãos”, afirma.
Logo depois, a palavra foi passada a Cunha, que também elogiou o programa. Ele afirmou que as pautas tratadas “se adaptam” ao momento que o país vive. Nesta edição, ele citou que os assuntos primordiais foram a reforma tributária e o pacto federativo.
Segundo o presidente, apesar da situação econômica do país, os dois projetos não foram engavetados. “Essa discussão buscava ver as reais necessidades de cada ente federado. Discutir a reforma ou o pacto no momento de crise, com todos perdendo receita, é o pior momento. Isso prejudicou, mas não impediu a aprovação da PEC 172, que proíbe as despesas geradas pela união sem a devida contrapartida”, explicou.
Ele citou um exemplo hipotético que pode refletir a situação. “Se o governo aumenta o salário dos professores acima da inflação, as prefeitura são quem tem que pagar a conta, mas elas e os estados estão a míngua com a arrecadação”, pontua.
Programas digitais
Cunha aproveitou para lançar programas digitais pelos quais a população poderá acompanhar e participar das discussões. O principal deles é o Câmara Aberta, no qual consta o Wikilegis. Por essa ferramenta, será possível interagir sobre os temas discutidos.
“Ela busca trazer temas e debates da Câmara para a população. Qualquer um pode participar, comentando os projetos e dando sugestões. É um grande avanço porque a população tem participação conjunta”, analisa.
Também na esfera da internet, em todas as edições do evento, o público poderá participar através do portal e-Democracia.
O presidente da Câmara informou ainda sobre a criação do Premio Mais Inclusão. A ideia é consagrar dez iniciativas ligadas ao tema. Os nomes dos contemplados serão divulgados em 13 de novembro.
Eduardo Cunha concede entrevista coletiva após debate na Alego (Foto: Sílvio Túlio/G1)
