Rendimento médio atinge menor valor em 10 anos e índice de desigualdade aumenta em Goiás, diz IBGE

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Rendimento médio atinge menor valor em 10 anos e índice de desigualdade aumenta em Goiás, diz IBGE
10-06-2022
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Moradores ganharam, em média, R$ 2.101 por mês em 2021. Pesquisa apontou que quase 360 mil pessoas vivem com renda média abaixo de R$ 100.

O rendimento médio mensal dos goianos foi de R$ 2.101 em 2021, menor valor dos últimos dez anos, quando o índice começou a ser medido. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), outro dado que chama a atenção é o aumento da desigualdade no estado. Quase 360 mil pessoas vivem com renda média abaixo de R$ 100 por mês.

Dos 7,2 milhões de goianos, 60,5% tinham algum tipo de renda no ano passado. A queda nos valores recebidos em relação a 2020 é de 3,5%. Além do valor médio ser o pior da década, ainda está abaixo da média nacional, que é R$ 2.265.

 Na comparação por sexo, mulheres seguem ganhando menos que homens. Elas habitualmente recebem R$ 2.034, enquanto homens, R$ 2.434, uma diferença de 16%. A diferença é ainda maior se comparado a raça: pretos têm rendimento médio de R$ 1.910, enquanto brancos recebem R$ 2.704.

Desigualdade

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, 359 mil goianos viveram, em média, com apenas R$ 92 por mês em 2021. O valor representa uma queda de 24% em relação a 2020, com renda de R$ 121.

O IBGE apontou que as maiores quedas nos rendimentos aconteceram entre as classes mais pobres. Já entre os mais ricos, a renda aumentou 1,9%.

“Esse aumento no índice medidor de desigualdade é explicado pela maior redução da renda entre as classes com menores rendimentos em detrimento das classes com maiores rendimentos”, diz o instituto.

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