Jadson Rodrigues Tiburtino deve manter uma distância mínima de 300 metros da vítima. Ela contou à polícia que sofreu agressões durante os seis meses de relacionamento.
O cantor sertanejo Jadson Rodrigues Tiburtino 31 anos preso suspeito de agredir a namorada , é proibido de se aproximar dela, conforme determinou a Justiça de Goiás. Ele foi denunciado pela vítima depois que bateu a cabeça dela contra a parede durante uma agressão, de modo que ela precisou levar dois pontos na testa (veja fotos abaixo).
Na última sexta-feira (17), durante a audiência de custódia que converteu a prisão dele em preventiva, foram aplicadas medidas protetivas em favor da vítima. Jadson responde por crime de lesão corporal em contexto de violência doméstica.
O advogado de defesa do cantor, Daniel Ribeiro Queiroz, informou que pediu a liberdade provisória dele, que não foi aceita. Sobre o ocorrido, disse que não vai se manifestar.
De acordo com a decisão judicial, Jadson ficou impedido de se aproximar da vítima, devendo manter uma distância mínima de 300 metros. Ainda ficou proibido de ter qualquer contato com a mulher, inclusive por mensagens ou postagens via telefone ou internet (WhatsApp, Facebook, Instagram, e-mails).
O crime aconteceu na madrugada da última quinta-feira (16), em Santa Helena de Goiás , no sudoeste goiano. Ele foi preso no mesmo dia.
Agressão
A mulher contou à polícia que, na quarta-feira (15), passou o dia em um bar da cidade, acompanhada de amigas. Jadson Rodrigues Tiburtino trabalha cantando em bares e pequenos eventos, e foi até o local, onde permaneceu tranquilo. O casal e uma amiga foram embora juntos e, ao chegarem em casa, o suspeito começou a xingar a vítima.
Jadson teria dito que ela “não presta” porque “passou o dia no bar”, segundo a polícia. No relato da vítima à PC, ela contou que o suspeito a empurrou contra a cama, a enforcou, a levantou da cama pelos cabelos, deu tapas no rosto e bateu a cabeça dela contra a parede. Ela contou à polícia que teve a cabeça jogada contra a parede por três vezes, enquanto implorava para que ele parasse.
A amiga dela e testemunha do ocorrido também tentou intervir, mas não conseguiu. Ela perguntou à vítima se podia acionar a polícia, que aceitou. Mesmo assim, o suspeito só parou quando a namorada disse que ela mesma ligaria para a polícia. O suspeito chegou a tomar o celular da companheira para que ela não conseguisse pedir ajuda, de acordo com o depoimento dela.
Histórico de violência
Em um relacionamento de seis meses, a vítima relatou à polícia que era agredida frequentemente. Segundo o delegado Luís Antônio de Jesus Santos, a vítima relatou que durante todo o relacionamento houve violência: que ele a enforcava e puxava o cabelo dela, além de ofendê-la com xingamentos.
Para a vítima, as agressões eram motivadas por ciúmes, conforme contou à polícia. Ela não havia denunciado o homem antes desse episódio, mas, devido ao histórico de agressão, ela decidiu representar criminalmente contra ele e pedir medidas protetivas de urgência.
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