Postulante à vaga ao Senado na chapa de Marconi Perillo, presidente do PSD não alivia com o desafeto Ronaldo Caiado; o líder do DEM tem sido cortejado pela base aliada e pode ocupar o lugar antes reservado a Vilmar na última hora; em entrevista à coluna Giro, deputdo pessedista diz que mesmo sem ser um “político estridente e bravateiro” sempre foi importante para a base; o recado é para Caiado, conhecido pelos discursos agressivos e o posicionamento não raro radical
A base aliada de Marconi Perillo pode ser abalada pela crise entre os deputados federais Vilmar Rocha (PSD) e Ronaldo Caiado. O primeiro é tido como o candidato ao Senado na chapa de Marconi desde o ano passado e tem sua candidatura como certa. ó que o nome de Caiado ganha força e tem apoio dentro dos aliados.
O PSD tem engrossado a voz e já sinalizou não abrir mão da vaga de Vilmar. Em declaração à coluna Giro, de O Popular, desta segunda-feira, assinada pela jornalista Jayme, Vilmar não perdeu a chance de cutucar Caiado. “Mesmo sem ser um político estridente, bravateiro, sempre fui importante para sustentar a base”, disse Rocha.
Vilmar vê a chapa de Marconi “sem mudanças” e quer definição oficial antes da convenção, que será realizada em junho. Ronaldo Caiado é conhecido pelos posicionamento radicais e discursos pesados, muitas vezes estridentes. O ex-secretário Vilmar quis atingir em cheio o antigo aliado.
Os dois caminharam muito tempo juntos no já finado PFL. E foi lá mesmo que as divergência começaram. Em 2003, numa reunião para debater os rumos do partido, Caiado ficou nervoso e atirou um celular na direção do colega Vilmar. O episódio entrou para o folclore da política goiana.
As rusgas ficaram maiores com o surgimento do PSD. Vilmar foi um dos criadores do novo partido, que desidratou o DEM de Caiado em Goiás.