35 anos depois, cinco parlamentares constituintes ainda estão ativos no Congresso; veja quem são

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35 anos depois, cinco parlamentares constituintes ainda estão ativos no Congresso; veja quem são
06-10-2023
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Constituição Federal foi promulgada no dia 5 de outubro de 1988. Constituintes discursaram em evento no Congresso que celebrou a data.

A Constituição Federal completou 35 anos de sua promulgação nesta quinta-feira (5). A data foi celebrada no Congresso Nacional e, entre aqueles que discursaram, estavam parlamentares que fizeram parte da Assembleia Nacional Constituinte.

A assembleia funcionou entre 1987 e 1988 e foi composta por 559 parlamentares, entre eles, estavam cinco parlamentares que ainda estão ativos no Congresso Nacional, e nomes da política como o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Promulgada em 5 de outubro de 1988, a Constituição Federal restabeleceu a eleição direta para presidente da República, o equilíbrio entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e consagrou direitos fundamentais dos cidadãos.

O texto foi construído com ampla participação popular por 20 meses e marcou o fim da ditadura militar e a retomada da democracia no Brasil.

Veja os cinco deputados e senadores que ainda continuam ativos na vida política:

Renan Calheiros

Ele se tornou senador em 1995. Foi eleito por três mandatos consecutivos a partir de 2003. Também ocupou a Presidência do Senado por três vezes.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi eleito a um cargo político pela primeira vez em 1979. Chegou ao Congresso Nacional em 1983. Ele foi deputado federal e ministro da Justiça.

Assembleia Constituinte — Foto: JN

Em discurso nesta quinta, durante a celebração dos 35 anos do texto, Renan Calheiros homenageou o ex-presidente José Sarney, que comandou o Brasil durante a Constituinte.

“A Constituição ergueu uma nação democrática, livre, próspera, civilizada e solidária. Acertamos muito mais do que erramos. Eu tenho orgulho de ter participado da melhor constituição brasileira de todos os tempos”, acrescentou.

Paulo Paim

Paulo Paim (PT-RS) já exerceu mandatos como senador e deputado. Atualmente, é senador da República.

Em seu discurso na celebração dos 35 anos da promulgação da Constituição, o senador contou sobre a experiência de ter integrado a Assembleia Constituinte.

“Eu me reuni muitas vezes — vou lembrar nomes aqui — com Cabral, o nosso inesquecível Relator da Carta Magna, Mário Covas… Eu me lembro com alegria de quantas vezes, querido Aécio Neves, nos reunimos com Lula, Olívio Dutra, Covas, Ulysses e, juntos, articulávamos os debates nas comissões e no Plenário. Eu tenho muito orgulho em dizer que eu participei da Constituinte, ao lado desses grandes homens”, afirmou Paim.

Lídice da Mata

Lídice da Mata (PSB-BA) soma 40 anos à frente de cargos políticos. A primeira experiência dela foi em 1983, quando exerceu o mandato de vereadora em Salvador (BA). Em 1987, chegou à Câmara e participou da Assembleia Nacional Constituinte.

Lídice era integrante da chamada Bancada do Batom, que lutava por direitos às mulheres na construção do texto constitucional.

Após a experiência na Câmara, ela se tornou a primeira prefeita eleita em Salvador. Foi ainda deputada estadual e senadora.

Benedita da Silva

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) já exerceu os cargos de senadora, vereadora e possui 6 mandatos como Deputada Federal.

Benedita era integrante da chamada Bancada do Batom, que lutava por direitos às mulheres na construção do texto constitucional.

Aécio Neves

Aécio Neves (PSDB-MG) tomou posse pela primeira vez como deputado federal em 1987, desde então, o parlamentar exerceu mandatos como governador, senador e deputado.

Nesta quinta-feira (5), o deputado participou do evento em comemoração aos 35 anos da constituição e ressaltou a importância do texto.

“Certamente, longe disso, não fizemos uma Constituição perfeita. Ao contrário, ela trouxe desencontros, ela é por demais detalhista, mas foi ela que nos permitiu superar, nos anos recentes, momentos graves para a democracia brasileira, com o impeachment de dois Presidentes da República, com os inomináveis atos do dia 8 de janeiro, sem que as nossas instituições de qualquer forma estivessem abaladas”, afirmou Aécio.

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