Coaf identificou que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, mas agora Justiça quer parar processo
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux concedeu liminar nesta quarta-feira, 16 suspendendo a investigação criminal contra Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
De plantão, Fux atendeu a um pedido feito pelo filho do presidente. No mesmo dia, ele remeteu sua decisão, em segredo de Justiça, ao procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro. O relator do caso é o ministro Marco Aurélio Mello, é ele que vai conduzir o processo na volta do recesso da corte.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, em nota, informou a suspensão do procedimento investigatório criminal que apura movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz e outros, “até que o relator da reclamação se pronuncie”.
Devido ao fato do procedimento tramitar sob absoluto sigilo, reiterado na decisão do STF, o MP-RJ disse que não se manifestará sobre o mérito da decisão.
Na semana passada, familiares de Queiroz e Flávio Bolsonaro não compareceram ao Ministério Público para prestar depoimento e o ex-assessor já faltou a duas oitivas, alegando estar em tratamento de um câncer intestinal. Flávio pediu cópia da investigação e, nas redes sociais, o senador eleito se comprometeu a agendar novo dia e horário para prestar esclarecimentos.
Já Flávio Bolsonaro não se manifestou sobre o caso e está ausente das redes sociais desde o último dia 9 de janeiro.