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Vice-prefeito de Goiânia, do PMDB, afirma que tudo pode mudar até as convenções, em junho, e ressalta que Iris Rezende pode virar o jogo e se tornar o candidato do partido; em entrevista na Rádio Mil FM, Agenor Mariano manifestou sua mágoa com o PT, que não retribuiu o apoio de outras eleições e agora lança Gomide ao governo do Estado; “É no mínimo falta de bom senso”
Goiás247 – Se tem uma relação que está desgastada na política goiana é a que existe (?) entre PT e PMDB. Em entrevista ao programa Falando Francamente, da Rádio Mil FM, o vice-prefeito Agenor Mariano (PMDB) mostrou toda sua mágoa com os petistas e disse ser no mínimo falta de bom senso a candidatura de Antônio Gomide (PT) ao governo do Estado.
Agenor disse até ter revelado seu descontentamento ao prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), que também é contra o voo estadual de Gomide. Paulo prefere que seu partido apoie a candidatura de Iris Rezende (PMDB) ao governo. Agenor também é do grupo irista e sem ofender Júnior Friboi, que hoje é pré-candidato, disse que tudo pode mudar e Iris ressurgir.
“Por vontade dele, Iris está (fora do páreo). Eu não compreendo desta forma, muitas vezes não é o ator que escreve o script. Como a política é muito dinâmica, acredito que pode mudar este quadro, como pode não mudar nada. Vai depender da sinalização e dos fatos novos”, disse Agenor.
Sobre a iniciativa do PT em lançar Gomide, o vice-prefeito fez um resumo dos fatos. “PMDB tem uma estrutura pronta. Aí você vem apoia o candidato dele (PT) para prefeito da Capital, apoia para prefeito de Anápolis e põe ele na vice aparecida. Beleza! Aí você apoia o candidato a presidente, depois esse partido quer que você apoie o candidato dele a estadual? O que esse partido deixou pra você, quem é o maior aqui?”, desabafou.
Ao ser questionado pelos jornalistas Ivan Mendonça e Jerônimo Rodrigues sobre uma possível cruzada de braços de Iris na campanha, caso Friboi seja mesmo candidato, Agenor deu uma resposta curiosa usando uma citação bíblica. “Partido é partido e busca por poder sempre existiu. Eu particularmente me sinto à vontade em qualquer circunstância. E uso a palavra de Paulo (o apóstolo): Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”.
