Após suspeito confirmar morte, filha de professora quer encontrar corpo

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Após suspeito confirmar morte, filha de professora quer encontrar corpo
27-01-2017
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Suspeito disse em vídeo que mulher foi assassinada, mas nega a autoria.
Câmeras mostram que eles se encontraram; homem segue preso em GO.

A família da professora Maria da Conceição Campos, de 42 anos, desaparecida há uma semana, em Goiânia, falou nesta sexta-feira (27) sobre a a confissão do agente financeiro Cleudimar Rodrigues, de 38 anos, que disse à Polícia Civil que a mulher foi morta. Segundo a filha da vítima, Rayssa Campos, todos tinham esperanças de que a mãe ainda estivesse viva. Porém, com a reviravolta do caso, ela pede que o corpo da mulher seja encontrado.

“No começo a gente ainda estava angustiado, ainda tinha esperança dela estar em algum lugar, escondida. Mas ele [Cleudimar] confessou que fez isso e a única coisa que a gente quer é que ele fale logo onde está o corpo dela”, disse Rayssa em entrevista à TV Anhanguera.

O agente financeiro está preso desde quinta-feira (26), suspeito de envolvimento com a morte da professora. Apesar de dizer em um vídeo que a mulher foi assassinada, Cleudimar já apresentou várias versões para o caso, dizendo que não foi o responsável pelo crime.

Ele voltou atrás do que havia dito no início da semana e assumiu apenas que se encontrou com ela antes do crime, o que foi registrado por câmeras de segurança do Terminal Maranata, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, que mostram quando ela sai do local para entrar no carro dirigido pelo suspeito. “Encontrei umas seis horas. Do terminal, eu desci o anel viário e fui para um restaurante”, relata na gravação feita pela Políca Civil

Após o vídeo, o homem já apresentou mais versões para o que aconteceu depois do encontro. “Primeiro, ele negou que tivesse se encontrado com ela. Depois que obtivemos as imagens e o prendemos, ele confessou que participou do crime, que se encontrou com ela, que saiu para jantar e teria deixado ela na casa de um advogado, que teria a matado. Agora, ele nega que isso aconteceu e diz que, após o jantar, ela pediu para descer próximo a um terminal de ônibus”, explica o delegado responsável pelo caso, Arthur Fleury.

O investigador não tem dúvidas de que Rodrigues participou da morte da professora. “Ele é um estelionatário nato, que muda de versão cada vez que descobrimos uma mentira. Agora a gente foca pra encontrar o corpo da mulher. O suspeito sabe o começo, o meio e o fim dessa história”, disse o delegado.

Cleudimar Rodrigues, preso suspeito de envolvimento na morte da professora Maria da Conceição Campos, em Goiás (Foto: Murillo Velasco/G1)

Cleudimar Rodrigues apresenta várias versões para o sumiço da mulher (Foto: Murillo Velasco/G1)

 

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