‘As pessoas que são suspeitas têm que ser investigadas’, diz Flávio Bolsonaro sobre ex-assessor

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‘As pessoas que são suspeitas têm que ser investigadas’, diz Flávio Bolsonaro sobre ex-assessor
07-12-2018
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Senador eleito pelo PSL disse que conversou com ex-assessor Fabrício Queiroz que explicou não ter praticado nenhuma ilegalidade: “Ele não precisa me convencer. Tem que convencer o Ministério Público”, explicou.

O senador eleito pelo PSL-RJ Flávio Bolsonaro deu entrevista na tarde desta sexta-feira (7) sobre a citação do ex-assessor Fabrício José Carlos de Queiroz no relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Em uma rede social, Flávio já tinha dito que Fabrício trabalhou com ele por mais de dez anos.

de acordo dom o documento o ex assessor apresentou uma movimentação de R$ de 1,2 milhões o que foi considerado “atípico” pelo conselho.

A investigação faz parte da operação furna da Onça, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro que prendeu dez deputados estaduais.

“Faço questão de vir aqui e dar os esclarecimentos. Não tenho nada a esconder de ninguém”, explicou o senador Flávio, filho mais velho do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Flávio Bolsonaro disse que conversou nesta sexta-feira (7) com Fabrício Queiroz.

“Fui cobrar para entender o que está acontecendo. Ele me relatou uma história bastante plausível. Me garantiu que não teria nenhuma ilegalidade nas suas movimentações. Portanto, ele assim que for chamado ao Ministério Público, vai dar os seus esclarecimentos. Mas quem tem que ser convencido não sou eu, mas o Ministério Público”, afirmou.

“Natural tudo o que está acontecendo. Todos nós já sabíamos que viraríamos alvo. Nós incomodamos muita gente. E assim tem que ser. Ele me relatou que não cometeu nenhuma ilegalidade”, garantiu Flávio Bolsonaro.

O relatório do Coaf aponta movimentações financeiras de servidores e ex-servidores da Assembleia Legislativa do Rio e de pessoas relacionadas a eles que, segundo a investigação, são incompatíveis com a capacidade financeira dos citados.

O documento aponta Fabrício Queiroz como servidor público cadastrado da Alerj, com renda de R$ 23 mil por mês. Os registros analisados mostram que Michele Bolsonaro, mulher do presidente eleito, recebeu R$ 24 mil.

Ele movimentou nessa conta o total de R$ 1.236.838 entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017, o que foi considerado suspeito pelo conselho.

Outra parte do relatório do Coaf revela saques em espécie no total de R$ 324.774, e R$ 41.930 em cheques compensados.

Além disso, o Coaf identificou um grande volume de depósitos e saques inferiores a R$ 10 mil, o que, segundo o relatório, seria para dificultar a identificação da origem e do destindo do dinheiro.

O caso foi revelado pelo jornal o Estado de São Paulo nesta quarta-feira (6), e a TV Globo também teve acesso ao relatório.

O deputado estadual e senador eleito disse os suspeitos devem ser investigados Segundo ele, essa é uma oportunidade de mostrar que “não deve nada a ninguém”.

“As pessoas que são suspeitas de alguma coisa tem que ser investigadas. A gente está vivendo um momento diferente no país. A gente está aqui por um ideal. Eu não posso dar detalhes aqui do que ele disse mas o Ministério Público tem que se convencer ou não. É uma oportunidade de mostrar que a gente não deve nada a ninguém”, explicou.

Ex-servidora e filha de ex-assessor citadas

Uma ex-funcionária de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados também é citada no relatório que identificou operações bancárias suspeitas realizadas por um ex-assessor e ex-motorista de Flávio Bolsonaro.

Nathalia Melo de Queiroz de 29 anos é filha de Fabrício. ela também foi funcionára de Flávo Bolsonaro entre 2007 e 2016

 .Menos de uma semana depois de ser exonerada, em dezembro de 2016, foi nomeada para o cargo de secretária parlamentar de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados.

O documento não deixa claro os valores individuais transferidos entre Nathalia e o pai, mas junto ao nome dela está o valor total de R$ 84 mil.

Nathalia deixou o cargo no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados em 15 de outubro, mesmo dia em que o pai saiu do gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Na entrevista desta sexta-feira, o senador eleito não comentou sobre o aparecimento do nome de Natlhalia no relatório do Coaf.

Onyx se irrita com pergunta sobre motorista de Flávio Bolsonaro

Também nesta sexta-feira, em evento em São Paulo, o futuro ministro da Casa Civil, deputado Onyx ,Lorenzoni DEM  se irritou com um repórter após ser questionado sobre operações suspeitas de R$ 1,2 milhão apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) envolvendo o motorista da senador  eleito FlÁvio Bolsonaro PSL RJ filho do Presidente eleito

Após reclamar da pergunta e da atuação do Coaf, ele abandonou a coletiva. Mais cedo, aos discursar no evento com os empresários, ele havia solicitado uma “trégua” com a imprensa.

“Eu sempre fui um combatente da corrupção. Nunca ninguém vai me ver envolvido com corrupção”, enfatizou aos repórteres ao ser indagado sobre as denúncias de que recebeu caixa 2 do grupo J&F.

Onyx foi citado em depoimentos de acordo de delação premiado de executivos do grupo J&F. Delatores da holding dos irmãos Batista entregaram à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma planilha que, segundo os colaboradores, comprova que o futuro ministro recebeu repasse de R$ 100 mil por meio de caixa dois em 2012

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