Bebê que morreu após tomar injeção com dipirona tem corpo retirado de velório para exames no IML

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Bebê que morreu após tomar injeção com dipirona tem corpo retirado de velório para exames no IML
09-08-2023
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Decisão partiu da delegada responsável pelo caso. Laudo do exame tem prazo de até 60 dias para ser entregue.

A bebê que morreu após tomar uma injeção com dipirona teve o corpo retirado durante do velório para passar por exames no Instituto Médico Legal (IML), em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. A família, que é de Porangatu, velava o corpo na manhã desta terça-feira (08). A família viajou à Trindade para que os avós da bebê pudessem conhecê-la.

A família abriu um boletim de ocorrência também nesta terça-feira (8), após a morte da menina. Após a denúncia, a delegada responsável pelo caso, Cássia Borges, decidiu que o velório fosse interrompido para que a equipe do IML de Goiânia fosse até o município para recolher o corpo e realizar o exame cadavérico, que deve apontar a causa da morte.

À TV Anhanguera, o IML afirmou que o corpo deve ser liberado ainda nesta terça-feira(8), para que a família possa continuar o velório e realizar o enterro. Segundo a delega, o laudo do exame tem prazo de até 60 dias para ser entregue.

“A gente já requisitou para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) o prontuário médico de atendimento da bebê. A gente está com esse diálogo com a secretaria, que se dispôs a ajudar da melhor forma possível”, afirmou a delegada.

Relembre o caso

A família da pequena Ayslla Helena Souza Lopes, de 5 meses, denunciou à Polícia Civil que a bebê morreu após tomar uma injeção com dipirona em Trindade, na Região Metropolitana da Capital. Ao g1, a prefeitura explicou que apura um suposto erro na aplicação, que foi feita em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Segundo a família, a menina foi diagnosticada com a doença “mão-pé-boca” e, entre as prescrições, a médica passou o medicamento para ser injetado, mas a enfermeira não encontrou a veia e pediu para aplicar no músculo, o que foi autorizado. Andréia disse que surgiu uma ferida com secreção no lugar da aplicação, a menina piorou e morreu na segunda-feira (7).

Um boletim médico indica que Ayslla morreu por insuficiência respiratória e choque séptico e que a injeção aplicada contribuiu para a morte. A delegada Cássia Borges explicou que será feita uma perícia no corpo da menina e o caso está sendo investigado.

Em nota, a Prefeitura de Trindade disse que instaurou sindicância administrativa interna, junto ao Núcleo de Segurança do Paciente, para verificar se houve “algum equívoco na assistência prestada à paciente em relação às prescrições e modo de administração de medicamentos”.

Além disso, a prefeitura informou que “a equipe envolvida no caso já foi afastada de suas atribuições, ou seja, não trabalham na UPA 24h até que os fatos sejam todos apurados”

Não  conseguimos  contato com a defesa dos médicos e da enfermeira até a última atualização desta reportagem.

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Ferimentos em Ayslla Helena Souza Lopes, que morreu em Trindade — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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