Cachorro é encontrado ‘enterrado vivo’ dentro de buraco em mata de Catalã

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Cachorro é encontrado ‘enterrado vivo’ dentro de buraco em mata de Catalã
10-07-2019
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Segundo eletricista, animal estava apenas com a cabeça para fora, fraco e com várias fraturas. Ele levou o bicho para uma clínica veterinária e pede ajuda para arcar com tratamento.

Um cachorro foi encontrado “enterrado vivo” dentro de um buraco, em uma mata de Catalão , região sudeste de Goiás. Segundo o eletricista Hugo Galdino Vieira, de 26 anos, um primo e uma tia localizaram o bicho chorando e apenas com a cabeça para fora da cova. Ele foi socorrido com vários ferimentos e levado para um hospital veterinário da cidade.

Hugo, que acolheu o animal e o batizou de Vitório, explica que na manhã de quarta-feira (9) sua tia ouviu barulho de um animal chorando na porta de sua casa. Ela saiu, mas não viu nada. Entrou e voltou a ouviu o barulho. Ao sair novamente, acabou achando o animal.

“Ela viu duas pessoas na mata perto da casa dela. Então ela e meu primo foram lá e ajudaram a desenterrá-lo. Ele estava quase morto, piscando os olhos bem fracos. Então ela me chamou, pegamos ele e levamos para a clínica”,

Hugo foi quem acolheu o animal. A situação do animal chocou o eletricista, que não consegue entender porque o animal teria sido enterrado daquela forma.

“É muito revoltante as pessoas fazerem isso, não tem coração. Um animal indefeso. Deveriam ter ajudado ele”, desabafa.

Vitório está internado em uma clínica veterinária e precisará ser operado — Foto: Arquivo pessoal

Ajuda com tratamento

O animal foi levado a uma clínica. Segundo Hugo, ele teve fraturas, está internado e precisa, inclusive, passar por uma cirurgia. Porém, ele afirmou que não consegue arcar com os custos do tratamento, cerca de R$ 3 mil, e pede ajuda.

“Ele precisa ser operado, colocar pinos. Além disso tem os custos com exames, medicamentos e as diárias de internação. Não temos condições de arcar com tudo”, afirma.

Após o caso vir à tona, ele já conseguiu algumas doações de empresas e pessoas, que somam pouco mais de R$ 700, além de alguns contatos que também prometeram ajudar.

O titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), delegado Luziano de Carvalho, disse ao G1 que o caso, em tese, configura crime de maus-tratos. Ele afirmou que a situação deve ser investigada pela polícia de Catalão.

Contato: (62) 992719764
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