Caminhoneiro é condenado a 40 anos de prisão por tentar matar ex e assassinar pedreiro que curtiu foto dela, em Nova Crixás

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Caminhoneiro é condenado a 40 anos de prisão por tentar matar ex e assassinar pedreiro que curtiu foto dela, em Nova Crixás
22-01-2022
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As investigações apontaram que, mesmo estando separado da mulher há cerca de dois anos, Junio não aceitava o fim do relacionamento

O caminhoneiro Junio Vagner Moura Gomes, que está preso, foi condenado a 40 anos de prisão pela morte de um pedreiro e tentativa de um feminicídio contra a ex-mulher, em Nova Crixas, cidade no norte goiano. A sentença foi dada após júri popular realizado na sexta-feira (21). Defesa do detento informou que recorreu da decisão

Segundo a denúncia contra Junio, o condenado matou o pedreiro Gilvan de Jesus com um tiro e depois baleou a ex-esposa, a professora Gleide Batista dos Santos, com a mesma arma.

A denúncia descreve que o caminhoneiro cometeu os crimes após Gilvan curtir uma foto de Gleide nas redes sociais. Junio confessou os crimes a Policia Civil se entregar em fevereiro de 2020.

As investigações apontaram que, mesmo estando separado da mulher há cerca de dois anos, Junio não aceitava o fim do relacionamento e agia por ciúmes. A professora já tinha uma medida protetiva que o impedia de se aproximar dela – ordem judicial que ele desrespeitou ao tentar matá-la, segundo as acusações.

As investigações apontaram que, mesmo estando separado da mulher há cerca de dois anos, Junio não aceitava o fim do relacionamento e agia por ciúmes. A professora já tinha uma medida protetiva que o impedia de se aproximar dela – ordem judicial que ele desrespeitou ao tentar matá-la, segundo as acusações

A sentença, assinada pela juíza Marianna de Queiroz Gomes, condena Junio pelos crimes de:

  • Homicídio
  • Tentativa de feminicídio
  • Ameça
  • Porte ilegal de arma
  • Descumprimento de medida protetiva

As penas somadas dão total de 40 anos de prisão. Além disso, a magistrada também determinou duas indenizações: R$ 300 mil para a Gleide e R$ 400 mil para família de Gilvan.

Crimes e confissão

Gilvan foi morto e Gleide baleada no dia 13 de fevereiro de 2020. A mulher foi socorrida e levada para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde ficou internada até se recuprar dos ferimentos.

Três dias depois, Junio se apresentou à polícia em Goiânia, ocasião na qual foi cumprido o mandado de prisão temporária expedido pela Justiça contra ele.

“Ele alega ter matado e tentado matar exclusivamente em razão de ciúmes. Há 15 dias ele teria tomado conhecimento que sua ex estaria namorando com a vítima falecida, o que teria gerado nele um sentimento de ódio exacerbado”, afirmou o delegado Rilmo Braga à época da prisão.

Segundo o delegado, após o crime, a arma foi jogada em um rio. Depois, porém, o suspeito pediu para o que próprio pai pegasse o revólver e apresentasse à polícia.

Em depoimento à Polícia Civil, Junio contou que soube do relacionamento de Gleide e Gilvan ao ver nas redes sociais que ele “passou a curtir as fotos dela”. Disse ainda que, apesar de separados, “nunca deixou de gostar” da ex-mulher.

Professora Gleide Batista dos Santos baleada no rosto após ex matar pedreiro que curtiu foto dela — Foto: Gleide Batista dos Santos/Arquivo Pessoal

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