caso Emilly pai confessa em ter matado a própria filha

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caso Emilly pai confessa em ter matado a própria filha
09-04-2017
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 ao questionarem o pai da criança, sobre o que, de fato, teria ocorrido, desconfiaram das versões  apresentadas pelo mesmo

o início da tarde de sexta-feira, dia 07, as Policiais Civil e Militar foram informadas sobre um suposto crime de sequestro seguido de uma tentativa de homicídio, tendo como vítimas, a pequena Emilly Beatriz Rodrigues de Jesus, de 01 ano – que foi ferida com um disparo de arma de fogo na cabeça –, e seu pai, Marcelo Rodrigues Machado, de 26 anos. De imediato, os policiais, ao questionarem o pai da criança, sobre o que, de fato, teria ocorrido, desconfiaram das versões  apresentadas pelo mesmo acerca dos fatos, pois os relatos, pareciam ter sido fabricados, e não tinham consistência com o quadro verificado no local do crime. No final da manhã de sábado, dia 08, Marcelo Machado acabou confessando, ter sido ele, o autor do crime. Emilly não resistiu ao ferimento, vindo a óbito, durante a madrugada de sábado, logo após ter sido submetida a uma intervenção cirúrgica no HUGOL, em Goiânia. Marcelo Machado foi preso e autuado em flagrante pelo crime de homicídio triplamente qualificado.

Os fatos

As forças policiais (PC e PM) que atuam no município de Goianésia, foram acionadas, via telefone, no início da tarde de sexta-feira, pela senhora Marina de Jesus Peixoto, mãe da pequena Emilly, dando conta de que, seu esposo Marcelo Machado e sua filha, teriam sido vítimas de criminosos que, ao rendê-los, os teriam levado para uma mata que margeia o canavial que faz divisa com o Bairro Residencial dos Ipês – onde a família reside –, e que, sua filha Emilly, teria sido atingida por um disparo de arma de fogo.

Equipes da PC e PM se deslocaram para o local, sendo que uma guarnição da PM, se deparou com Marcelo Machado, que carregava a pequena Emilly nos braços, caminhando por um ‘carreador’ no meio do mato que margeia o canavial. Em seguida, os militares conduziram os mesmos ao UPA/Goianésia, para que a criança recebesse atendimento médico, pois a mesma apresentava um ferimento na cabeça, e, estava desacordada.

Após receber os primeiros socorros, a criança foi transferida para o HUGOL, localizado na capital do estado, onde foi submetida a uma intervenção cirúrgica, mas, infelizmente, a mesma não resistiu, vindo a óbito. Num relatório preliminar, os médicos afirmaram que não houve violência sexual, tendo sido encontrado ‘fragmentos’ de metal, provenientes de projétil (munição disparada por arma de fogo), que estavam alojados na cabeça de Emilly.

Versões fantasiosas

No trajeto até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), uma vez indagado pelos policiais, Marcelo Machado relatou que ele e sua filha foram vítimas de três elementos, que estariam em um veículo escuro – não sabendo precisar a marca e modelo do carro –, os quais, os teriam abordado e obrigado ele a entrar no carreador levando sua filha nos braços. Em certo momento, um dos ‘bandidos’ teria afirmado que mataria sua filha, para assim, se vingar da mãe da criança. Marcelo Machado disse que os criminosos afirmaram ao mesmo, antes de ‘sumirem’ no meio do matagal/canavial, que retornariam posteriormente para matar a todos.

Já na Delegacia de Polícia, Marcelo Machado apresentou diversas versões diferente, levantando assim, suspeitas de que o mesmo não estava falando a verdade sobre os fatos, se tornando o principal suspeito de ter cometido o assassinato de Emilly.

Confissão

Marcelo Machado, após ter dado diversas versões diferente sobre o crime, tendo sido inclusive, submetido a uma previa ‘avaliação’ psiquiátrica, acabou revelando ao delegado de Polícia Marco Antônio Maia, titular da 15ª DRP/Goianésia, e equipe, o que, de fato, ocorreu na tarde de sexta-feira, resultando na morte de sua filha.

Segundo a Polícia, Marcelo Machado afirmou que, chegou em sua casa, localizada no Bairro Residencial dos Ipês, no início da tarde, onde se deparou com sua esposa amamentando a pequena Emilly, que ao notar a presença do mesmo, teria ido ao seu encontro. Marcelo Machado então, teria pego a criança nos braços, e, após uma discussão com sua esposa, por divergências quanto aos preparativos da festa de aniversario da pequena Emilly – comemoração esta que estava sendo preparada para acontecer no sábado, dia 08 –, uma vez que, a criança teria completado um ano de vida no último  no  mes abril.

Conforme divulgado pela Polícia, no meio da discussão acalorada entre Marcelo Machado e sua esposa, este, com a pequena Emilly nos braços, teria ido ao seu quarto, onde pegou uma arma de fogo em uma gaveta, colocando a mesma em seu bolso, saindo em seguida da residência, levando consigo a criança, alegando que compraria ‘geladinho’ pra mesma.

Marcelo Machado disse durante seu interrogatório que, teria sido persuadido por ‘vozes   ’ que o obrigou a levar sua filha para o meio do matagal/canavial, onde, após colocar Emilly no chão, pegou a arma que trazia no bolso de sua calça, e que, neste momento, teria ouvido um disparo de arma de fogo, “alegando não se recordar de mais detalhes”, porém, afirmou ter sido o responsável pelo tiro que acertou a cabeça de Emilly. Marcelo Machado revelou ter escolhido ir ao ‘carreador’ (estrada vicinal que margeia um canavial), por ser  de difícil acesso.

Ainda segundo a Polícia Civil, Marcelo Machado afirmou que, já faz algum tempo que vem ‘ouvindo vozes e vendo que acabam o obrigando a fazer coisas, e acha que isso ocorre, devido a problemas familiares.

Marcelo Machado afirmou que, inventou as diversas versões apresentadas aos policiais antes de confessar o crime, por medo de ser preso, como também, por medo de ser agredido por populares. Ele disse ainda que, tinha a intenção de cometer suicídio logo após atirar em sua filha, mas que, não teve coragem suficiente para tirar a própria vida. (Route News)

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