Colombianos são suspeitos de integrar grupo internacional que pratica agiotagem em Goiás

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Colombianos são suspeitos de integrar grupo internacional que pratica agiotagem em Goiás
23-01-2020
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Segundo a Polícia Civil, cerca de 20 mil pessoas pegaram dinheiro com operadores do esquema, que cobram 40% de juros ao mês.

Um grupo de imigrantes pode ter importado um sistema de empréstimo de dinheiro usado em Bogotá, capital da Colômbia, de acordo com investigação da Polícia Civil. O método é parecido com o de agiotas brasileiros. Os imigrantes emprestam dinheiro com juros abusivos, mas cobram pagamento de prestações diárias, conhecido como “gota a gota”.

A polícia investiga a atuação desses estrangeiros, sendo a maioria de colombianos, com maior presença em Goiânia e cidades do Entorno do Distrito Federal.

A suposta organização opera dividida em funções e deve manter 1 cerca de mil pessoas trabalhando, segundo a investigação da Polícia Civil. Membros da estrutura, os cobradores de pagamentos usam ameaças de violência quando os devedores não conseguem pagar as parcelas diárias.

Em cima do valor emprestado, o grupo coloca 40% de juros ao mês. Para a Polícia Civil, a maior parte dos clientes em Goiás são pequenos empresários, que, inclusive, podem ter fechado as portas por não conseguir pagar o empréstimo. Em Goiás, a polícia estima que cerca de 20 mil pessoas podem ter pego empréstimo nestas condições.

Recentemente, a Polícia Civil apreendeu 20 celulares e tablets durante a investigação. Uma operação também cumpriu mandados de busca e apreensão em oito endereços em Goiânia e Aparecida de Goiânia. Nos endereços, policiais encontraram R$ 15 mil em moedas nacional e estrangeiras. Os equipamentos eletrônicos serão periciados.

A polícia busca agora identificar as pessoas que fazem as cobranças com uso de ameaças e os líderes, que podem nem morar no Brasil, de acordo com a investigação. Até a publicação desta reportagem, ninguém foi preso.

O delegado Carlos Caetano diz que a intenção é juntar provas suficientes para pedir a prisão preventiva de integrantes do grupo. “A ideia é provar essa lavagem de capital. A gente junta elementos de provas para representar pela prisão no Judiciário”, esclarece o delegado.

Além do sistema de empréstimo de dinheiro, o grupo é acusado de manter em operação a exploração de jogo de azar, parecido com uma loteria. O delegado Carlos Caetano diz que os apostadores jogavam valores entre R$ 2 e R$ 4 com a esperança de receber prêmio de até R$ 500. “Eles fraudavam o resultado para beneficiar somente a eles”, explica Caetano.

O esquema é investigado por suspeita dos crimes de extorsão, estelionato e lavagem de dinheiro. As penas podem chegar a 10 anos.

em Goianésia tem  Um grupo de colombiano que realiza essa prática.

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