Marcelo Almeida considera acesso neste momento tão importante quanto um título para o clube esmeraldino e diz não ver a hora de enfrentar novamente os “grandes adversários nacionais”
Após três temporadas de sofrimento na Série B, o Goiás está de volta à elite nacional. O Alviverde garantiu o acesso na noite deste sábado ao bater o Oeste por 3 a 1, de virada, na Arena Barueri. Mesmo sendo presidente apenas desde 2017, Marcelo Almeida acompanhou o drama esmeraldino, pois era vice na gestão de Sergio Rassi e trabalhou como médico do clube durante vários anos.
O grito de alívio pelo fim do calvário estava entalado na garganta do dirigente há muito tempo. Marcelo considera que o acesso tem importância semelhante à de um título e não vê a hora de enfrentar novamente os grandes clubes do futebol brasileiro na Série A.
– É um Goiás de alma lavada. Um Goiás que almejava voltar à Série A há vários anos. Estávamos com saudade de voltar a jogar o futebol de elite. Enfrentar grandes adversários nacionais. Esse tempo na Série B foi um período de provação, mas agora voltamos ao nosso lugar. Mesmo que seja em quarto, se assim for, o importante é que voltamos.
A campanha do acesso, porém, precisou passar por uma grande reviravolta. O Goiás começou muito mal a Série B e amargou a zona de rebaixamento no início. Marcelo Almeida evita apontar apenas um fator preponderante para a virada, mas cita a troca de Hélio dos Anjos por Ney Franco, a chegada de atletas como Ernandes, Renato Cajá e Felipe Gedoz, bem como uma mudança de postura por parte dos atletas.
Não foi apenas um fator que possibilitou nossa arrancada. Ney foi uma peça fundamental. Peças novas chegaram e oxigenaram o elenco. Além disso, o grupo sentiu que aquela campanha inicial não estava normal. Não condizia com o clube. Por isso digo que todos têm uma participação enorme na campanha do retorno do Goiás à Série A.