Delegado da PF denuncia adulteração de provas

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Delegado da PF denuncia adulteração de provas
16-02-2017
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Segundo também apurou o JB, a informação consta o delegado Mário Fanton de maio, no qual ele afirma ter presenciado “uma participação direta

Matéria publicada nos diários Jornal do Brasil e Folha de S.Paulo mostram que delegados e agentes da Polícia Federal, simpatizantes da candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG), manipularam provas na Operação Lava Jato, que apura suposta formação de cartel por empreteiras que fornecem à Petrobras.

Conforme reportagem da Folha, um delegado da Polícia Federal que foi a Curitiba apurar vazamentos da Operação Lava Jato relatou ter sofrido pressão dos colegas do Paraná e recomendou que a sindicância sobre a escuta na cela do doleiro Alberto Youssef fosse refeita.

Segundo também apurou o JB, a informação consta em um despacho interno do delegado Mário Fanton de maio, no qual ele afirma ter presenciado “uma participação direta do delegado de Polícia Federal (DPF) Igor Romário de Paula” e de outra delegada “para quererem ter ciência e manipular as provas”.

Fanton foi a Curitiba, de acordo com o jornal, para apurar boatos sobre vazamentos das investigações para a confecção de um dossiê com o objetivo de anular a Lava Jato, o que teria gerado insatisfação e desconfiança dos delegados da operação.

“Sugiro que o Ministério Público Federal (MPF) reanalise as provas, inclusive a sindicância da escuta clandestina, se possível refazendo-a, e conduza diretamente a presente investigação ou com grande proximidade a um novo delegado a se indicar, pois não acreditamos mais nas provas antes constituídas”, escreveu Fanton.

Este é mais um episódio que desacredita as investigações feitas pela PF e também pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelo caso. Matérias publicadas no mês de dezembro de 2014 em periódicos do Paraná, e reproduzidas no portal Brasil247, dão conta que Rosângela Wolff de Quadros Moro, esposa do juiz é assessora jurídica de Flávio Arns (PSDB-PR), que é vice do governador do Paraná Beto Richa (PSDB-PR).

Reportagem do jornal Estado de S.Paulo, publicada em 13 de novembro do ano passado também mostrou que delegados encarregados das investigações da Lava Jato exaltavam o candidato Aécio Neves (PSDB-MG) e criticavam em seus portais no Facebook a presidente Dilma Roussef (PT-MG) e o ex-presidente Lula (PT-SP). Sob o título “Delegados da Lava Jato exaltam Aécio e atacam PT na rede” a matéria da jornalista Júlia Dualibi revelava que “durante a eleição, perfis de policias que investigam o escândalo na Petrobras chamam Lula de ‘anta’ e replicam conteúdo crítico a Dilma”.

Por este viés ideológico, clamaramente anti-PT, confissões conseguidas por meio do prolongamento das prisões arbitrárias e pelos vazamentos irresponsáveis de depoimentos que deveriam estar protegidos pelo segredo de Justiça, que vários advogados que defendem investigados pela Lava Jato e juristas de renome entendem que a operação deve ser anulada.

 

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