Deputados aprovam lei que muda quantidade de vagas em graduações na PM de Goiás

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Deputados aprovam lei que muda quantidade de vagas em graduações na PM de Goiás
01-12-2018
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Associação de Cabos e Soldados critica alteração e diz que isso vai gerar um desestímulo entre os membros que estão começando na corporação.

O projeto que muda o sistema de graduação na Polícia Militar de Goiás foi aprovado pelos deputados estaduais. Segundo a lei, haverá apenas uma readequação em cada classe, sem gerar novos custos. Com a mudança na quantidade de vagas em cada uma das fases, a Associação de Cabos e Soldados diz que haverá um desestímulo entre os membros, pois haverá uma longa demora na promoção e crescimento na carreira.

O projeto, de autoria do governo, altera apenas as graduações dos praças da PM, formados por soldados, cabos, sargentos e subtenentes. Foram retiradas 1,3 mil vagas de cabo e 2,3 mil de soldado 1ª classe e redistribuídos entre soldados de 2ª e 3ª classe.

A justificativa no documento é a adequação da distribuição do efetivo. Além disso, a mudança não vai alterar a quantidade de policiais na corporação e nem gerar gastos extras.

A assessoria de imprensa do governo disse que a Secretaria de Segurança Pública é a responsável por comentar o assunto. Já a SSP informou apenas que entende que “a mudança busca melhorar o atendimento à população”.  entramos  em contato por telefone e mensagem às 17h20 e 17h30 com as assessorias do governo do estado e também da Polícia Militar, mas ainda não obtivemos  resposta.

Porém a Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar considera a mudança prejudicial. “Antigamente, a pessoa passava pelo curso de formação de um ano e já passava a soldado. Depois de quatro anos, ia para cabo. Agora, ele entra como soldado 3ª classe, depois para 2ª classe, 1ª classe, só depois para cabo. Gasta 11 anos para chegar a cabo. Com a diminuição no número de vagas, a situação congestiona, porque você pode cumprir todos os requisitos, mas não vai ter vaga para ser promovido”, explicou o presidente da entidade, o sargento Gilberto Cândido de Lima.

Para ele, isso desestimula os praças da PM. “Que incentivo você vai ter em entrar e se dedicar, se você vai ficar mais de 11 anos como soldado? Fora as questões de salário, que gera uma diferença muito grande. Soldado 3ª classe ganha R$ 1,5 mil. O de 1ª classe, R$ 6,4 mil”, contou.

O presidente da associação explicou que vai pedir que o novo governo derrube o projeto por considera-lo prejudicial à corporação.

Contato: (62) 992719764
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