Doria diz que Aécio não tem condição de exercer funções com equilíbrio

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Doria diz que Aécio não tem condição de exercer funções com equilíbrio
19-05-2017
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Em entrevista a rádio, prefeito de São Paulo criticou linguagem utilizada pelo senador afastado em conversa com empresário Joesley Batista. ‘Absolutamente lamentável’, afirmou.

prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta sexta-feira (19), em entrevista à rádio Jovem Pan, que o correligionário Aécio Neves não tem nenhuma condição de exercer com equilíbrio o cargo de senador da República. O comentário foi feito após o Supremo Tribunal Federal (STF) divulgar a transcrição do áudio de uma conversa entre Aécio e um dos donos do frigorífico JBS Joesley Batista.

“Absolutamente lamentável. Quem usa esse tipo de linguagem não tem, minimamente, condições de proceder com equilíbrio no exercício das suas funções”, disse Doria, referindo-se ao fato do senador afastado utilizar palavrões por mais de uma vez durante o diálogo com Joesley. “É estarrecedor um senador utilizar essa linguagem”, acrescentou.

Sem citar o nome de Aécio, Doria chega a compará-lo aos ex-presidentes e seus desafetos políticos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. “Usavam esse tipo de palavrões, colocações, costumeiramente, como se isso fizesse parte da linguagem normal das pessoas, e não é”, afirmou. “Isso é não só inaceitável como surpreendente”, completou o prefeito.

Em delação premiada à Procuradoria Geral da República (PGR), Joesley Batista entregou uma gravação de 30 minutos na qual o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, pede R$ 2 milhões para, supostamente, pagar os advogados que fariam a sua defesa na Lava Jato. A delação, revelada na última quarta (17) pelo jornal “O Globo”, foi homologada pelo ministro Edson Fachin.

Doria também fez uma avaliação sobre os rumos do país após as denúncias, que envolvem inclusive o presidente Michel Temer, virem à tona. O prefeito disse que uma debandada da base aliada agora pode “acabar com a economia brasileira de vez” e pregou cautela para qualquer decisão sobre a relação entre PSDB e PMDB. “A ingovernabilidade só coloca riscos gravíssimos à economia”, reforçou.

 

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