Os seis são funcionários da fábrica. Eles pararam na porta da casa da vítima e o tiraram de casa na frente da mãe, foi arrastado pela rua e apanhou
Dois funcionários de uma fábrica de condimentos foram presos suspeitos de torturar e matar um homem a mando do patrão, em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. Uma câmera de segurança registrou quando a dupla e mais quatro colegas abordaram Marcelo Vieira, de 43 anos, na frente da mãe dele, de 73 anos. A reportagem é do site G1.
“Os seis são funcionários da fábrica. Eles pararam na porta da casa da vítima e o tiraram de casa na frente da mãe, foi arrastado pela rua e apanhou muito. Ele foi levado até o galpão da empresa e foi torturado para que assumisse o furto de 50 frascos de temperos”, disse o delegado Douglas Pedrosa.
A corporação informou que, até as 11h desta segunda-feira (8), os investigados, que não tiveram as identidades divulgadas, não apresentaram advogados.
O primeiro suspeito a ser preso se trata de um jovem de 20 anos. Segundo a Polícia Civil, ao ser detido, na sexta-feira (5), ele confessou o crime. Outro suspeito, de idade não divulgada, foi preso na manhã desta segunda-feira (8). Não foi informado o que ele disse em depoimento.
Segundo a Polícia Civil, o dono da fábrica tinha recebido uma denúncia de um comerciante da cidade de que Marcelo estava vendendo temperos furtados da empresa. Cada item custava R$ 1,50, conforme a investigação. Foi quando, segundo o delegado, o patrão ordenou o crime. Marcelo foi rendido na terça-feira (2).
“Eles o retiraram da mãe, que ficou desesperada. Ela vinha na delegacia todos os dias na busca pelo filho”, disse o delegado.
O corpo foi encontrado na zona rural da cidade, na noite de sexta-feira (5). Como já estava em estado de decomposição, será necessário aguardar a conclusão do laudo do Instituto Médico Legal (IML) para esclarecer a causa da morte.
Conforme a Polícia Civil, todos os suspeitos foram identificados. De acordo com o delegado, os demais investigados não foram localizados até a última atualização desta reportagem. Pedrosa
afirmou que é necessário aguardar o documento para definir por qual crime eles devem responder.