Segundo a polícia, o suspeito foi detido na Rua 17, esquina com a Rua 12, Setor Universitário, aproximadamente 20h34, após ele mesmo acionar o Centro de Operações da Polícia Militar – e confessar o crime.
Paulo Martins Nunes, de 23 anos, foi detido em Goianésia na noite desta terça-feira, 13, por ser um dos suspeitos de matar quatro pessoas na cidade de Várzea Grande, Mato Grosso. O crime teria ocorrido no dia 03 de outubro.
Segundo a polícia, o suspeito foi detido na Rua 17, esquina com a Rua 12, Setor Universitário, aproximadamente as 20h34, após ele mesmo acionar o Centro de Operações da Polícia Militar e confessar o crime.
Aos policiais Paulo Nunes relatou que havia recebido R$ 6.500 juntamente com mais quatro comparsas para matar quatro pessoas rivais de uma facção, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, sendo que das quatro vítimas, duas morreram no local, e as outras duas foram socorridas pelo SAMU, conduzidas ao hospital e posteriormente liberadas.
O suspeito informou ainda que desde o dia que os homicídios foram cometidos vem andando de cidade em cidade e se escondendo das autoridades policiais. Antes de chegar a Goianésia nesta terça, ele veio de Goiânia de ônibus. Segundo a polícia, Paulo Nunes possui duas passagens em Goianésia em 2016 pelos crimes de furto e roubo. Ele saiu para responder em liberdade e nunca mais compareceu às audiências, alegando que a justiça o havia “soltado porque quis”.
Após o fato ter sido confirmado pela polícia de Várzea Grande, Paulo Nunes foi levado para a Delegacia de Polícia de Goianésia ficando a disposição da autoridade competente.
Os crimes
Paulo Nunes é investigado pela polícia de Várzea Grande por ter cometido, juntamente com 03 comparsas, 04 homicídios no dia 03 de outubro, sendo dois homens e duas adolescentes, uma de 13 e outra de 17 anos.
As investigações mostram que as mortes foram encomendadas. A ordem saiu de dentro da penitenciara central de Mato Grosso por uma facção criminosa. O motivo seria por causa de uma rixa (briga) entre duas fações criminosas.
As menores, que seriam namoradas dos executados, foram sequestradas e mantidas em cárcere privado por algumas horas com as mãos amarradas para trás. Antes de serem mortas a tiros e terem seus corpos jogados em região de rio, elas ainda foram obrigadas a dizer onde era o esconderijo de seus namorados.
Posteriormente, o esconderijo foi invadido pelos suspeitos armados com duas pistolas que atiraram em quatro homens que estavam dormindo na residência. Dois morreram e dois foram socorridos pelo SAMU e sobreviveram.
Um dos suspeitos de estar envolvido nas execuções foi preso no dia seguinte ao crime com várias armas de fogo, e até dinamite.