Empresário acusado de matar esposa grávida é condenado a quase 30 anos de prisão, em Iporá

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Empresário acusado de matar esposa grávida é condenado a quase 30 anos de prisão, em Iporá
08-11-2020
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O crime aconteceu há três anos, na frente do filho do casal, que, à época, tinha dois anos de idade, em uma estrada de Ivolândia, a 80 km de distância de Iporá.

O empresário acusado de matar a esposa grávida de três meses com um tiro dentro de um carro foi condenado a 29 anos, seis meses e 20 dias de prisão em regime fechado, em Iporá, na região central de Goiás. Segundo a denúncia, Horácio Rozendo de Araújo Neto, de 37 anos, atirou em Vanessa Camargo, de 28, porque ela queria se separar.

 

O crime aconteceu há três anos, na frente do filho do casal, que, à época, tinha dois anos de idade, em uma estrada de Ivolândia, a 80 km de distância de Iporá.

 

O julgamento terminou na madrugada deste sábado (7). O Juiz Wander Soares da Fonseca, ao ler a sentença, citou entre os crimes cometidos homicídio qualificado por motivo torpe, aborto e fraude processual, por ele ter alterado a cena do assassinato.

 

Por telefone o advogado de defesa de Horácio Rozendo, Palmestron Cabral, disse que vai recorrer da decisão do júri. “Inconformada a defesa interpôs, ainda em plenário, a apelação criminal para o Tribunal de Justiça de Goiás. Com isso, a defesa vai apresentar as razões para o recurso nos próximos dias”

Sem poder entrar na sala do júri, cerca de 70 pessoas, entre amigos e familiares, fizeram uma manifestação em frente ao prédio para pedir a condenação do réu durante todo o júri popular que teve início às 8h30 de sexta-feira (6). A irmã da vítima, Bruna Camargo, disse que, após a condenação, a família saiu em carreata pela cidade para comemorar a decisão do júri.

 

“A gente ficou feliz com o resultado. O sentimento é de alivio. A gente ficou na porta do Fórum até a condenação e depois fizemos uma carreata pela cidade . A justiça foi feita e, agora, seguimos em paz”, disse.

 

Crime

 

Vanessa foi morta no dia 31 de julho de 2017, em uma estrada vicinal da cidade de Ivolândia, também na região central do estado. Na ocasião, o empresário disse que viajava de carro com a mulher e o filho do casal, de 2 anos, quando foram abordados por dois homens em uma moto. O esposo, que dirigia o veículo, parou e um dos suspeitos assumiu a direção.

 

Horácio disse em depoimento que a vítima discutiu com o assaltante e levou um tiro na cabeça. Ele confirmou a versão durante a reconstituição do crime.

Investigação

 

O delegado Ramon Queiroz, responsável pelo caso e que indiciou o empresário, disse que, apesar da negativa de Horácio, várias provas apontam que o empresário, de fato, cometeu o crime.

 

“A versão dele desde o início apresentava várias incoerências. Os laudos periciais e depoimentos de testemunhas corroboram que não havia outra pessoa na cena do crime e que ele pode ser o responsável”, disse

 

Ele afirmou ainda que dados do GPS dos celulares do casal também reforçam a tese da corporação. A motivação, conforme as investigações, seria o fato de que Vanessa tinha interesse em se separar e por Horácio não querer dividir o patrimônio em um provável divórcio.

 

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