ÉPOCA PUBLICA AS PROVAS DAS PROPINAS PARA OS MINISTROS DE TEMER

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ÉPOCA PUBLICA AS PROVAS DAS PROPINAS PARA OS MINISTROS DE TEMER
29-04-2017
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Como não existe contrato formal para o pagamento de propinas, os investigadores da Lava Jato terão de se debruçar sobre esse material, que pretende fornecer evidências do caminho da corrupção apontado pelos delatores.

Além dos depoimentos ao Ministério Público e à Justiça Federal, os delatores da Odebrecht também apresentaram um calhamaço de documentos para tentarem provar suas alegações.

Como não existe contrato formal para o pagamento de propinas, os investigadores da Lava Jato terão de se debruçar sobre esse material, que pretende fornecer evidências do caminho da corrupção apontado pelos delatores.

A reportagem de capa da revista Época desta semana, assinada pelo jornalista Diego Escosteguy, analisa o material apresentado contra oito dos ministros de Michel Temer, que foram implicados na operação:

Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria Geral), Gilberto Kassab (Ciência e Telecomunicações), Aloysio Nunces (Relações Exteriores), Bruno Araújo (Cidades, Helder Barbalho (Integração Nacional), Blairo Maggi (Agricultura) e Marcos Pereira (Indústria e Comércio Exterior).

Confira abaixo a relação de acusações e provas listadas pela revista:

Eliseu Padilha (Casa Civil)
Consistência das provas: alta

Acusações: Pedir e receber, em nome de Michel Temer do PMDB; R$ 10 milhões em dinheiro vivo por ajudar a Odebrecht em obra no Rio Grande do Sul

Etre as evidências apresentadas estão planilhas, e-mail internos da Odebrecht e extratos telefônicos

O que demonstram: corroboram as entregas de dinheiro vivo narradas pelos delatores e confirmam a manutenção de contato assíduo entre a empresa e o político

Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência)
Consistência das Provas: média

Acusações: solicitar e receber, na condição de ministro da Aviação Civil, propina, em dinheiro vivo, de R$ 4 milhões em 2014, para não retaliar a
Odebrecht no processo de concessões aeroportuárias

Principais evidências: planilhas internas da Odebrecht e comprovantes de reunião com o político

O que demonstram: Corroboram as entregas de dinheiro vivo narradas pelos delatores e confirmam a manutenção de contato assíduo entre empresa e político
Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações)
Consistência das provas: alta

Acusações: Receber, entre 2008 e 2014, quando foi prefeito de São Paulo e ministro de Dilma Rousseff, R$ 20 milhões de propina, em dinheiro vivo, para favorecer a Odebrecht em contratos públicos

Principais evidências: e-mails internos da odebrecht, planilhas internas da Odebrecht, contratos da Odebrecht e atas de reunião

O que demonstram: corroboram as entregas de dinheiro vivo narradas pelos delatores e indicam vantagens públicas recebidas pela Odebrecht por ação do político

Aloysio Nunes (Relações Exteriores)
Consistência das provas: média

Acusações: Intermediar interesses da Odebrecht na Dessa, responsável pela construção do Rodoanel em São Paulo, e receber R$ 500 mil, em dinheiro vivo, a pretexto da campanha de 2010

Principais evidências: planilhas internas da Odebrecht e e-mails internos da Odebrecht

Bruno Araújo (Cidades)
Consistência das provas: baixa

Acusações: para defender os interesses da empreiteira no Congresso, quando era deputado, receber, entre 2010 e 2012, R$ 600 mil de propina a pretexto de campanha, em dinheiro vivo

Principais evidências: Planilhas internas da Odebrech, e-mails internos da Odebrecht

O que demonstram: corroboram as entregas de dinheiro vivo narradas pelos delatores

Helder Barbalho (Integração Nacional)
Consistência das provas: baixa

Acusações: em troca de favorecer a Odebrecht em obras de saneamento no Pará, pedir e receber R$ 1,5 milhão de propina, em dinheiro vivo, a pretexto da campanha de 2014

Principais evidências: planilhas internas da Odebrecht, fotos dos endereços de entrega e extratos telefônicos

O que demonstram: corroboram as entregas de dinheiro vivo narradas pelos delatores

Blairo Maggi (Agricultura)
Consistência das provas: média

Acusações: receber da Odebrecht R$ 12 milhões, em dinheiro vivo, a pretexto da campanha de 2006. Em troca, ajudar a empreiteira a receber dívidas no estado de MT

Principais evidências: E-mails internos da Odebrecht, planilhas internas da Odebrecht, estudos internos da Odebrecht

O que demonstram: corroboram as entregas de dinheiro vivo narradas pelos delatores e indicam vantagens recebidas pela Odebrecht do governo comandado pelo político

Marcos Pereira (Indústria e Comércio Exterior)
Consistência das provas: baixa

Acusações: receber R$ 7 milhões da Odebrecht, em dinheiro vivo, para que seu partido, o PRB, apoiasse a chapa Dilma-Temer na eleição de 2014

Principais evidências: e-mails internos da Odebrecht, comprovantes de reunião, anotações de Marcelo Odebrecht

O que demonstram: colaboram compromissos de entregas de dinheiro vivo narradas pelos delatores e confirmam encontro direto com político

 

Contato: (62) 992719764
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