Família cobra justiça pela morte de PM há 2 meses sem solução em Goiás

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Família cobra justiça pela morte de PM há 2 meses sem solução em Goiás
24-11-2019
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Eles fizeram um protesto para pedir resultados de investigação. O policial foi morto durante o trabalho, em Aparecida de Goiânia, mas ainda não foram descobertos autor e motivo.

Dois meses após a morte do soldado da Policia Militar Walisson Miranda Costa , de 28 anos, em Aparecida de Goiânia , Região Metropolitana da capital, a família cobra justiça. Os parentes e amigos do policial fizeram um protesto, na sexta-feira (22), para exigir respostas da polícia, pois, segundo eles, o crime permanece sem solução.

O soldado foi alvejado com um tiro na cabeça enquanto trabalhava , dentro de uma viatura descaracterizada do Comando de Policiamento Especializado (CPE), no dia 22 de setembro.

O protesto foi silencioso e aconteceu na porta da Companhia de Policialmento Especializado, local onde o ele trabalhava. Com cartazes nas mãos com dizeres como “queremos justiça”, os amigos e parentes fizeram uma caminhada. A mãe do soldado, Anísia Francisca Costal, deseja respostas.

Quem matou ele, o motivo, isso é o que eu quero saber. E quero que seja punido”, disse a mãe de Walisson.

Família cobra resultados de investigação sobre morte de PM em Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A irmã do soldado, Crislamara Miranda Costa, se emocionou ao lembrar do irmão. “Era o meu irmão mas velho, então, era tudo para mim. Ele era parte do meu coração, então, uma parte minha foi embora com ele”, disse.

Policiais que trabalharam com Walisson lembraram da alegria e profissionalismo dele. O tenente Antônio Cláudio Silva disse que o policial era um policial “acima da média”.

“Ele era um excelente policial, a gente costumava classificar ele como um policial acima da média. Nós como amigos também perdemos, porque ele era uma pessoa incomparável, trazia alegria, ‘sorrisão’ aberto dele, aquele abraço fraterno, a gente não vai ter”, lembrou.

A Polícia Civil chegou a fazer uma reconstituição do crime, que aconteceu em setembro, quando o policial fazia ronda na região no Anel Viário. Ele foi surpreendido por criminosos que estavam em uma caminhonete preta. Os atiradores acertaram a cabeça do soldado e feriram o sargento que também estava na viatura. Walisson foi levado para o hospital, passou por cirurgia, mas não resistiu.

O Grupo de Investigação de Homicídios (Gih) de Aparecida de Goiânia, responsável pela investigação, informou que a apuração deste crime está avançada e que tem diligencias e medidas judiciais em andamento. No entanto, ressaltou que a família será informada no momento certo.

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