Foragido, pastor é preso por matar homem a pauladas e pedradas em GO

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Foragido, pastor é preso por matar homem a pauladas e pedradas em GO
08-03-2017
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Daniel Batista de Moraes, 30, foi condenado a 9 anos de prisão em 2012.
Ele também é suspeito de maus-tratos a internos de casa de recuperação.

Foragido da Justiça de Goiás, o pastor evangélico Daniel Batista de Moraes, de 30 anos, foi preso por matar a pauladas e pedradas um homem durante uma ceia na noite de Natal, em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, o pastor foi condenado pelo homicídio em 2012, e atualmente é investigado por maus-tratos e tortura aos internos de uma casa de recuperação para dependentes químicos, administrada por ele e a esposa.

Segundo o delegado Helliton Carvalho, adjunto da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), Damião Batista de Carvalho foi morto no dia 24 de dezembro de 2006, na casa onde morava, no Setor Eli Forte, na região sudoeste da capital. O investigador afirma que houve um desentendimento entre o pastor e a vítima, que foi agredida com pedaços de madeira e pedras.

“Foi um crime bem bárbaro, motivado pelo consumo de álcool. Ele alegou legítima defesa, só que isso nem foi levado em consideração porque ele já foi condenado a nove anos de prisão. Em 2012, mesmo depois da condenação, ele foragiu e começou a tocar esta casa de recuperação. Ele mesmo mencionou que tinha conhecimento deste mandado, mas que transitava livremente pela cidade”, disse.

Daniel foi preso no último dia 22 de fevereiro, em uma casa em Hidrolândia, na Região Metropolitana de Goiânia.  Segundo o delegado, ele se mudou para a cidade depois que um ex-interno da casa de recuperação administrada por ele e a esposa dele registrou uma ocorrência de lesão corporal, no 8º Distrito Policial de Goiânia.

“Recentemente foi feita uma ocorrência de ameaça por um ex-funcionário dele. Depois que o pastor ficou sabendo desta ocorrência, fugiu para Hidrolândia. Após a fuga dele, passou a ameaçar este ex-funcionário constantemente”, disse o delegado.

Maus-tratos
As denúncias de maus-tratos e tortura contra o pastor são apuradas pela Delegacia Regional de Aparecida de Goiânia cidade onde funcionava a casa de recuperação. Helliton Carvalho afirmou que há a suspeita de que o pastor obrigava os internos da  instituição dele a comercializar balas e doces em ônibus do transporte coletivo da capital e a bater metas.

Segundo o investigador, testemunhas relataram que quem não vendia o proposto pelo pastor era ameaçado a mão armada e agredido fisicamente.

Conforme o delegado, o pastor alegou que cobrança pela venda fazia parte do tratamento contra a dependência química.

“Segundo alguns internos relataram, ele os coagia a vender balinhas em ônibus do transporte coletivo da capital. Ele estabelecia uma meta para os internos e aqueles que não atingiam a meta diária, chegavam a ser ameaçados com armas de fogo e agressões físicas. Ele nega as agressões, mas diz que cobrava incisivamente pela venda das balinhas porque, segundo ele, faria parte da recuperação por meio do trabalho”, contou o delegado.

 

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