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Benefícios foram obtidos com processos judiciais forjados em varas que não tem competência para julgar ações previdenciárias. Suspeita teria recebido cerca de R$ 125 mil.
O INSS disse que ainda não teve conhecimento do caso e aguarda o compartilhamento de informações por parte da Polícia Federal (PF) sobre as investigações para se pronunciar oficialmente.
De acordo com o Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc), a equipe recebeu informações de que a mulher teria recebido o valor mencionado à título de benefício previdenciário.
A polícia informou que segundo a Coordenação de Inteligência da Previdência Social estavam disponibilizados para saques os valores de R$ 53.286,10 em Itumbiara e R$ 72.231,84 em Aparecida de Goiânia.
O crime é considerado estelionato previdenciário e foram feitas transações bancárias em contas de pagamento de beneficiários de aposentadoria por invalidez e amparo social à pessoa com deficiência.
A polícia explicou que os benefícios foram obtidos com processos judiciais forjados em varas que não tem competência para julgar ações previdenciárias. As fraudes foram identificadas por meio de uma filtragem nos dados do sistema da previdência.
A suspeita foi levada para a delegacia de Itumbiara e agora está no presídio feminino de Orizona. A identidade dela não foi divulgada pela polícia, por isso a reportagem não conseguiu falar com a defesa.
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