Informativo Cidades
Segundo a Polícia Civil, marido disse que agrediu esposa por não aguentar ser ‘humilhado’ por ela, que é responsável pelo sustento da casa. Vítima foi socorrida e levada para UPA da cidade.
Um homem de 36 anos foi preso suspeito de dar soco e tentar estrangular esposa, de 40 anos, por não aceitar o fim do relacionamento, em Goianésia, na região central de Goiás. Segundo a Polícia Civil, o marido disse que agrediu a mulher por ter sido “humilhado” por estar desempregado e sendo sustentado por ela.
A mulher sofreu um corte no supercílio. Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da cidade. Conforme informou a unidade de saúde, nesta sexta-feira (5), a vítima foi atendida e já recebeu alta médica.
De acordo com a delegada Poliana Bergamo, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), em Goianésia, a mulher já havia sido agredida por ele.
“Há uma semana, ela resolveu se separar dele por ter sido agredida. Na quarta-feira [3], eles reataram, mas, quando ela chegou em casa, ele começou a insultá-la, a acusando de traição. Diante disto, ela pediu para que ele saísse de casa e ele deu um soco no olho direito e tentou esganá-la. Ela conseguiu se esquivar, chamou a polícia e o Corpo de Bombeiros”.
“Ele disse que bateu na mulher porque não aguentava mais ser humilhado pelo fato dela sustentar a casa e ele estar desempregado”, disse a investigadora.
O caso ocorreu na noite de quarta-feira (3), no Bairro Nova Fica, região oeste de Goianésia. Conforme a corporação, após a agressão, o homem foi preso em flagrante pela Polícia Militar e encaminhado à delegacia, onde foi arbitrada fiança de R$ 1,2 mil. Segundo a delegada, até as 10h30 desta sexta-feira (5), ele não havia pago o valor e continuava preso.
“Ele confirma que agrediu, mas, na versão dele, ele não dala ter dado o soco, mas sim batido a cabeça da companheira contra a parede. Ele disse que logo após o crime se arrependeu e a ajudou a enxugar o sangue”, disse a delegada.
O homem foi autuado por lesão corporal, no âmbito da Lei da Maria Penha, e como não pagou fiança, continua preso na unidade prisional da cidade.
