Informativo Cidades
A situação foi levada ao conhecimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ministério Público Federal (MPF) e também à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
Uma doença está deixando o corpo de presos em estado de decomposição, na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (PAMC), em Roraima.
A situação foi levada ao conhecimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ministério Público Federal (MPF) e também à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
Ao todo, 24 detentos estão internados com os sintomas da doença, dentre os sintomas estão: paralisia nas pernas e a pele em decomposição.
Os detentos afirmam que o surto da doença se iniciou do mês, após consumirem a água do presídio, e só agora providencias foram tomadas.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em Roraima (OAB-RR), Hélio Abozaglo, foi ao hospital verificar a situação dos detentos e contou que a situação é grave e precisa de medidas urgentes. “Alguns não conseguem andar, outros estão com bactérias nos pés que estão corroendo a pele. Apesar de estarem medicados, notamos que o caso é muito sério”.
Superlotação
Roraima tem a segunda maior superlotação carcerária do Brasil , de acordo com dados divulgados do Monitor da Violência.
No ano de 2020, são 2.598 presos do regime fechado para 976 vagas em unidades prisionais do estado. Considerando todos os regimes, são 3.234 detentos.
