A finalidade é a formação de grupo de profissionais para elaboração de estudos
O Governo de Goiás, a Jalles Machado, o Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg), a Universidade de Brasília e a GTO Bioenergia e Meio Ambiente Ltda assinaram na última segunda-feira, 30 de junho, um protocolo de intenções. A finalidade é a formação de grupo de profissionais para elaboração de estudos de viabilidade técnica, econômica e financeira, assim como identificar e propor os incentivos necessários ao desenvolvimento de projetos produção e utilização de biogás, a partir da vinhaça de cana-de-açúcar.
A vinhaça é um subproduto da fabricação de etanol utilizado atualmente pelas usinas para a fertirrigação. Com um investimento que possibilitará a fermentação da vinhaça, será possível a produção de Biometano para substituição do diesel. A Jalles Machado será a primeira usina de Goiás a implantar a tecnologia. “A nossa intenção é poder substituir o diesel, utilizado na frota e em equipamentos agrícolas, pelo biogás, um combustível limpo e renovável”, ressalta o diretor-presidente da Jalles Machado, Otávio Lage de Siqueira Filho.
O acordo prevê a formação de um grupo de profissionais que estudará, também, propostas de incentivos fiscais necessários para a consolidação do projeto. O presidente do Sifaeg, André Rocha, afirmou que Goiás tem crescido 20% a mais que todo o Nordeste brasileiro na produção de energia limpa e, que, provavelmente, deverá ser o único com crescimento de safra neste ano. A estimativa é de que será possível produzir 1,5 milhão de metros cúbicos de biogás diariamente.
O governador Marconi Perillo ressalta que Goiás vem apostando cada vez mais na produção de energia limpa e que iniciativas nesse sentido animam o Governo a investir e a buscar parcerias como essas. “Goiás está se consolidando como um Estado estratégico na produção de energia limpa no País e o que mais nos anima é a possibilidade de substituição de uma energia fóssil por uma energia limpa. Além de agregar valor à economia, colaboramos com o meio ambiente, adotando medidas de sustentabilidade, para que possamos dar uma parcela de contribuição na redução do efeito estufa”, afirma.