Conhecido como Fernando Lobão, o jornalista tinha 44 anos e não resistiu a um infarto. Ele pegou Covid-19 no mês passado, segundo a mãe dele. Mesmo recuperado do vírus, ele continuou com sintomas e desenvolveu uma pneumonia.
O jornalista Fernando Arivelton de Souza Gomes, de 44 anos, mais conhecido como Fernando Lobão, morreu por complicações provocadas pela Covid-19 nesta segunda-feira (1º), em Goâniai, conforme relatou a mãe dele, Alana Gomes. Ele estava entubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital e maternidade Célia Câmara.
Segundo a mãe do jornalista, ele sentiu febre e tosse no início de fevereiro e procurou atendimento em Rubiataba, no Vale do São Patrício, onde morava há cerca de um ano. A mãe contou que ele se curou da Covid-19, mas os sintomas não passaram completamente.
“Ele chegou a melhorar e os médicos tiraram a sedação. Depois ele piorou. Aí ele sofreu um infarto e o corpo não aguentou. Ele era hipertenso e obeso”, relata a mãe.
Ainda com febre e falta de ar, o jornalista conseguiu uma vaga na UTI do hospital Célia Câmara em 10 de fevereiro. Enquanto esteve internado, Fernando viveu altos e baixos no tratamento, como contou a mãe.
Fernando Lobão foi sepultado nesta segunda-feira em Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal, onde a família mora.
Coronavírus
A prefeitura de Rubiataba informou que tinha 1.630 casos positivos e 43 mortes pela doença até a sexta-feira (26/02).
Os dados mostram que 39 pacientes estão hospitalizados no município e outras 244 se recuperam em isolamento domiciliar. Quatro mortes ainda são investigadas para saber se têm relação com o coronavírus.
O município disse que concluiu a primeira fase da vacinação contra a doença, aplicando as doses em todos os idosos acamados com mais de 60 anos e pessoas com mais de 90 anos. Neste momento, a prefeitura vacina pessoas de 85 a 89 anos.
A prefeitura, no entanto, não divulgou dados da ocupação de leitos de UTI e enfermaria das unidades de saúde municipais.