Menino de 6 anos que viu a mãe ser morta a tiros reencontra parentes; padrasto é suspeito do crime

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Menino de 6 anos que viu a mãe ser morta a tiros reencontra parentes; padrasto é suspeito do crime
04-01-2021
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Avó e tio de menino, de 6 anos, moram em Macapá, viajaram a Goiânia e vão retornar com ele para lá. Segundo PM, após ser baleada, mulher conseguiu jogar menino pelo muro para casa da vizinha. Homem, que também foi alvejado, está internado sob custódia.,

Dois parentes de Caroline Conceição do Nascimento, morta a tiros dentro de casa, viajaram de Macapá para  Goiânia para buscar o filho dela, de 6 anos, que presenciou parte do crime. O marido da vítima, o guarda civil metropolitana Anderson Gomes Pedro Pupim padrastro é suspeito do crime do garoto . Ele também foi alvejado e está internado sob custódia no hospital.

A defesa do guarda disse que vai aguardar o andamento das investigações sobre o caso para se manifestar, mas afirmou que ele tem problemas psiquiátricos e já foi internado várias vezes.

Andreson está no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Segundo a unidade de saúde, ele está na UTI, sem sedação e com quadro de saúde regular.

A avó materna e o tio do menino chegaram à capital goiana na noite de sábado. Eles reviram a criança, que estava aos cuidados de uma vizinha – que o ajudou – e vão levá-la para viver em Macapá, uma vez que Carolina não tinha parentes em Goiás.

O crime aconteceu na última sexta-feira (1º), no Setor Aruanã III, onde o casal morava. Conforme a ocorrência, durante uma briga, a mulher pegou a arma do companheiro e atirado contra ele. Porém, ele conseguiu retomá-la, atirou e a matou. Antes, porém, a vítima conseguiu jogar o filho pelo muro para o imóvel vizinho. O menino não se feriu.

O tio do menino, Danilo Gomes Furtado, que também é padrinho dele, foi o primeiro parente a receber a notícia. Ele afirma que familiares e amigos estão fazendo uma vaquinha para tentar levar o corpo para ser sepultado em Macapá.

“Por volta de meia-noite, um policial militar me ligou e contou da morte da Carol. Avisei minha sogra e viemos resolver tudo e levar meu afilhado. Estamos nos mobilizando porque estão cobrando cerca de R$ 20 mil para levarem o corpo”, disse.

Criança pelo muro

O conselheiro tutelar Cleomar Barbosa dos Santos acompanha o caso. Ele está auxiliando os parentes de Carolina nos procedimentos a serem tomados para retornar com o menino para o norte.

“O Conselho Tutelar passa um termo de responsabilidade pra a avó; Quando ela chegou, a criança correu a a abraçou. Tem vínculo. Esse documento permite que eles possam viajar. Eu só preciso comunicar o Juizado da Infância e Juventude e o Ministério Público”, explica.

Em entrevista , uma vizinha, que não quis ser identificada, disse que ela e o marido ouviram os gritos da criança, que foi jogada pelo muro, pela mulher, antes dela morrer.

“O menino gritou vizinha, me ajuda! Ele vai me matar. A gente escutou um terceiro disparo, mas esse disparo foi mais aberto. Foi como se fosse muito próximo. Só que o meu marido já tinha aberto a porta e já tinha pegado o menino que estava no chão lá na área do fundo da minha casa” contou.

A Polícia Civil informou que as brigas entre o casal eram frequentes, sendo que na última discussão, no dia 1º de dezembro, a vítima chegou a conseguir uma medida protetiva contra o agressor.

Crime ocorreu na casa onde vítima e suspeito moravam — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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